Depois do conceito de SOA (Service Oriented Architecture) utilizado para software, onde permite que a aplicação seja escalável aponto de ser chamada de O lego do software. Se você teve infância e não nasceu com o teclado na mão, sabe do que estou falando. Agora surge um novo conceito, desta vez não para software mas para infra-estrutura, o Cloud Computing (Computação na nuvem).
O termo Cloud (nuvem) é uma metáfora do diagrama de rede de computadores que parece de fato uma nuvem.
Este modelo de computação parte do princípio de que a infra-estrutura tenha escalabilidade dinâmica, e para o usuário final "não importa" em qual servidor sua aplicação está sendo executada ou onde seu dado está fisicamente armazenado. Assim, os servidores podem estar em qualquer lugar do mundo, seus dados podem estar hoje em algum datacenter em São Paulo, e amanhã em outro na Flórida (EUA). Assim, você não precisa comprar nem manter hardwares, apenas usa o serviço disponível. Em alguns casos gratuitamente em outros pago.
Alguns dos grandes ícones da Cloud Computing podemos citar a Google, Yahoo, Microsoft, Amazon, e a brasileira LocaWeb. Então, quem usa pesquisas no Google já está fazendo uso de recursos que estão na nuvem, além de todos os outros serviços disponibilizados gratuitamente pela gigante.
Podemos colocar tudo na nuvem? A resposta é sim. Mas devemos colocar tudo na nuvem? A resposta é não. Nenhuma tecnologia é infalível, seja na questão do sigilo ou da segurança no tocante a integridade dos dados. Deixando mais claro, este conceito pode ser aplicado em duas esferas: nuvem externa(pública) e nuvem interna(privada). Na nuvem privada você tomas as decisões de expansão ou retração da nuvem, na pública esta mudança não está sobre seu domínio. Para melhorar a segurança, o controle dos dados e a infra-estrutura a nuvem privada é uma alternativa para minimizar sensação de insegurança.
Serviços oferecido pela Google como GoogleDocs, GoogleCalendar, Gmail, Blogger e o próprio serviço de busca estão na nuvem. Isto sem falar do Google APPs, que é um serviço que a gigante oferece para pessoas físicas, ONGs ou empresas integrando de forma personalizada muitos de seus serviços, sendo cobrados apenas para empresas. Você teria coragem de colocar planilhas, documentos e e-mails coorporativos nas mãos da Google? Esta é uma questão que impede muitas organizações partirem de vez para as nuvens, não que a nuvem se resuma a Google, mas na mão de qualquer outra empresa que ofereça serviços baseados em Cloud Computing ou DataCenter. Todavia, algumas empresas nacionais já partiram para parcerias com a Google. Se você é usuário do e-mail UOL ou IG, deve saber que você na verdade está no GMail.
Ainda temos muito para falar sobre o assunto, mas hoje vamos ficar por aqui. Em outro post abordaremos questões mais específicas sobre o assunto.
Até a próxima.
"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates
quinta-feira, 9 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Quem não se comunica, se intrubica!
É possível que muitos desta nova geração não reconheçam esta frase: Quem não se comunica, se intrubica. Frase do inimitável comunicador Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha, repetida várias vezes nas tardes de sábado. A comunicação é essencial não apenas para quem trabalha com ela, ou para quem vive dela, como os comunicadores em massa. Mas a comunicação faz parte do nosso dia-a-dia, através de textos, imagens e fatos, não temos como fugir dela.
Mas a questão é, nos comunicamos de forma eficiente? Nos fazemos entender e nossos interlocutores compreendem bem o que estamos dizendo? Não é apenas uma questão de compreensão léxica, mas o sentido que a combinação das palavras transmitem. É um desafio ser um bom comunicador, primeiro por que antes de comunicar, você precisa ter as idéias bem claras e organizadas na sua mente. Pois se você não entender o que quer comunicar como espera que outras pessoas entendam? Segundo, o processo de compreender é tão importante quanto o de ser compreendido. Veja a imagem abaixo:
Este é um exemplo clássico dos problemas na comunicação no desenvolvimento de sistemas, precisamos passar a compreensão mais precisa possível para nossos interlocutores. Com esta postura, já podemos evitar muito retrabalho e desgaste entre as partes envolvidas. Afim de evitarmos este desgaste listo alguns pontos que podemos ter cuidado neste processo:
1. Conheça seu público - É importante você saber para quem você está falando, nível cultural, conhecimento técnico, conhecimento do negócio, nível estratégico.
2. Conheça sobre o que irá falar - Falar sobre algo que nem você mesmo tem clareza, é no mínimo temerário e corre um grande risco de passar vergonha.
3. Deixe claro suas expectativas - é importante as pessoas saberem o que você espera delas e onde você espera chegar com base no que você está comunicando.
Este último ponto é crucial, principalmente para quem lidera equipes e precisa constantemente estar comunicando os objetivos, deixar claro quais objetivos devem ser alcançados e em qual prazo deve ser concluído. Não saber onde chegar é altamente desmotivador, já a clareza dos objetivos desafiador. Lançar a visão de forma clara é cativante, e vou mais além, acredito que ser um bom comunicador é um dom. Mas se você não tem não se desespere, você pode melhorar fazendo exercícios de comunicação, apresentando trabalhos na faculdade, dando aula, apresentando uma idéia em uma reunião.
Se você não se comunicar pode se intrubicar! Não existe esta palavra em nenhum dicionário, mas posso traduzir para você:
Quem não se comunica,
dança na chapa quente...
se dá mau...
fica com um abacaxi na mão...
fica a ver navios...
Até a próxima... e se comunique!!!
Assinar:
Postagens (Atom)