"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Google agora permite que você gerencie sua conta pós-morte


Por enquanto a ferramenta funciona apenas para os produtos do Google como Blogger, Drive, Gmail, Google+ e Picasa.
gerenciadordecontasinativas
Publicado originalmente no youPIX
O Google acaba de lançar mais uma de suas ferramentas inovadoras, o “Gerenciador de Contas Inativas”. Ela permite que suas contas inativas sejam excluídas a partir de um tempo determinado por você, que pode escolher entre três a doze meses.
Entretanto, mais do que administrar contas que você desencana de usar, o dispositivo funciona como um gerenciador pós-morte. Ele não só encerra a conta como também dá a opção de adicionar até 10 pessoas “confiança” para serem notificadas que a conta está inativa e que elas, inclusive, podem receber seus dados.
Resumindo, se você tem lá o seu perfil no Google + e ‘ploft’, morrer, a sua conta vai ser encerrada assim que um período de tempo, definido por você, expirar. Mas calma. Um mês antes da data prevista, ele te manda uma mensagem via e-mail e SMS, para se certificar de que você ou 1) passou dessa pra melhor ou 2) apenas decidiu dar um tempo do mundo conectado.
Por enquanto a ferramenta funciona apenas para os produtos do Google como Blogger, Drive, Gmail, Google+ e Picasa. Mas fica aí uma inspiração para todas as plataformas fazerem o mesmo. Pelo menos temos a opção de não querer uma conta fantasma vagando por aí.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Conheça os conceitos que vão mudar a escola e o aprendizado

Em evento em São Paulo na semana passada, exemplos de modelos de ensino inovadores dos Estados Unidos mostram como será a educação do futuro


Tatiana Klix, no iG
“Na sala de aula, cada um é diferente e aprende de forma diferente”. A afirmação feita por Joel Rose, cofundador e diretor executivo da New Classrooms Innovation Partners, em evento em São Paulo na semana passada sobre novos modelos para o ensino público, é senso comum entre professores e o desafio principal de quem pensa e trabalha pela educação do futuro. No Transformar 2013, que reuniu mais de 800 pessoas, entre educadores, gestores e empreendedores, exemplos concretos norte-americanos de escolas inovadoras – e bem sucedidas – mostram que já é possível personalizar a aprendizagem e como não há apenas um modelo para fazer isso.
Conheça conceitos que vão transformar as escolas (e onde foram aplicados):
Personalização – Entender as necessidades de cada estudante é o diferencial da School of One, uma plataforma criada para escolas de Nova York por Rose e Christopher Rush e que tem a tecnologia como principal aliada para a tarefa. Baseado em uma avaliação feita no início do ano, o sistema elabora um mapa de habilidades e plano de estudos individual. Mas, para isso, utiliza experiências de outros alunos. Um enorme repositório de lições está disponível e o banco de dados prevê que tipo de atividade é mais adequado ao perfil de cada um. “A melhor maneira de aprender pode ser com aulas online, em grupos ou estudando sozinho. O nosso algorítimo usa as experiências já aplicadas para identificar isso”, explicou Rose. Uma receita parecida é usada no grupo de escolas Summit, na Califórnia , na qual os estudantes também passam por uma avaliação no início do ensino médio, para elaborar um plano de estudos de acordo com seus objetivos de carreira. A tecnologia, novamente, é usada para avaliar em todos os momentos o que cada aluno já aprendeu e se já está pronto para aprender mais. “Cada um segue no seu ritmo”, contou a diretora executiva da rede, Dianne Tavenner.
Divulgação: Salas de escolas orientadas pela New Classrooms
 proporcionam que cada um aprenda do seu jeito


Plataforma adaptativa
 – Para proporcionar o ensino personalizado, existem plataformas tecnológicas de ensino online que ajudam a elaborar e entregar os conteúdos necessários para os diferentes tipos de alunos. José Ferreira, fundador da Knewton, ferramenta que fornece lições de matemática, diz que o volume gigante de informações – maior que o do Facebook – que sua base de dados oferece revoluciona o ensino. A plataforma mostra ao professor com agilidade o que os estudantes aprendem, quando erram, no que tem dificuldades e como aprendem e ajuda a elaborar aulas.
Ensino híbrido – A sala de aula já não tem mais um professor falando em frente ao quadro negro e alunos sentados em carteiras organizadas em fileiras iguais nas oito escolas públicas gerenciadas pela ONG New Classrooms, de Joel Rose. Para que cada um possa aprender do seu jeito, também é realizada uma mudança física e os alunos sentam nas mais variadas formas: sozinhos, em grupos pequenos ou grandes, em frente a computadores ou usando material impresso. No espaço reorganizado, fazem atividades distintas, algumas online e outras, não. Para que esse modelo híbrido funcione, o papel do professor também muda para o de mentor. Segundo Tavenner, das escolas Summit, os docentes acompanham as atividades realizadas em um espaço grande, sem paredes, e orientam os alunos de várias formas: resolvendo dúvidas, questionando, provocando debates, orientando atividades e projetos.
Divulgação
Na escola Quest to Learn, em Nova York, alunos aprendem jogando
Engajamento – O interesse das crianças é o ponto de partida para o aprendizado na escola de ensino fundamental Quest to Learn, em Nova York. Apoiada pelo Instituto of Play, um estúdio de design sem fins lucrativos liderado por Brian Waniewski, a escola constrói o engajamento dos alunos por meio de jogos. Segundo Waniwski, a lógica dos videogames é apropriada para o aprendizado porque proporciona um ambiente com regras, nas quais há etapas a serem vencidas, mas que tolera erros. E mais: oferece feedback constante. Para usar esses elementos, o Instituto of Play tem profissionais especializados em criar jogos educativos que dão suporte aos professores e incentiva também os alunos a inventarem os seus próprios. Outra forma de promover o engajamento é conectar o ensino com a realidade. Essa é a aposta de Melissa Agudelo, reitora de admissões do grupo de 11 escolas High Tech High, de São Diego. “Os alunos precisam ver sentido no que aprendem”, diz. Nas escolas, há muitas atividades práticas, os alunos saem da sala de aula e têm experiências na comunidade e precisam resolver problemas reais.

Aumento do spam e de convites para jogos on-line irritam usuários de redes sociais


publicado no Estado de Minas

O Orkut já não ocupa o primeiro lugar do ranking de redes sociais mais acessadas do Brasil, mas deixou heranças – nada agradáveis – para os usuários. Os spams, os convites para os jogos on-line e os comentários agressivos, assim como era na plataforma do Google, têm feito com que os participantes fiquem bastante irritados. O site Sweatband.com publicou um ranking com os compartilhamentos mais chatos da internet.


Em primeiro lugar, estão as pessoas que contam vantagens a respeito de suas dietas e exercícios físicos – sim, a saúde de uns pode causar o estresse de outros. Afinal, ninguém quer realmente saber quantos quilos você perdeu ou se bateu seu recorde e correu 20 quilômetros hoje de manhã. Depois, vêm aqueles menos preocupados em manter a forma e mais em mostrar exatamente as delícias que estão ingerindo. São os usuários que postam fotos de comida o tempo todo – famosas, principalmente, no Istagram.

Na terceira posição, estão as indiretas no status, como “Você não odeia quando as pessoas prometem fazer alguma coisa e depois te desapontam?” – que normalmente irritam todo mundo, menos o alvo. Ou mesmo as frases misteriosas que, basicamente, ninguém (exceto seu autor) entende. Por exemplo, “não acredito que isso aconteceu”.

Entretanto, esses compartilhamentos que enchem as páginas não são apenas inconvenientes (aliás, esse é o menor dos problemas). Eles podem ser perigosos. Somente a ONG Safernet Brasil recebeu e processou, em sete anos, 3.173.061 denúncias anônimas envolvendo 472.840 URLs distintas, a maior parte correspondendo a redes sociais. O Orkut é o líder em queixas, sendo o orkut.com.br o número um, seguido pelo orkut.com, na segunda posição. Os dois endereços somam mais de 329 mil reclamações, o que corresponde a 69% do total, no período avaliado, que vai de 2006 até 2012.

PROTEJA-SE 
Para Rodrigo Fragola, vice-presidente de tecnologia e inovação da Acker, empresa de segurança, as redes sociais refletem o mundo real. “O risco de ter dados roubados é o mesmo em todas as plataformas que visam relacionamento entre pessoas. Toda vez que há uma adesão massiva a alguma tecnologia, o risco aumenta. Desde que explodiu, o Facebook é o mais visado”, explica.

O Facebook, na terceira colocação, teve 15 mil denúncias (3%) e o Twitter, 8.107, representando apenas 1%. Com relação ao conteúdo desses crimes virtuais, a maior parte das acusações recebidas referentes ao Orkut envolvem indícios de pornografia infantil. Somam, no total, mais de 154 mil páginas denunciadas. Só em 2012 foram 6.326. Outros temas detectados (em todos os sites) são: intolerância religiosa, racismo, neonazismo, tráfico de pessoas, maus-tratos contra animais, xenofobia, apologia e incitação a crimes contra a vida e homofobia.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Mulher que tatuou ''Haja o que hajar'' usa fama na internet para vender camisetas




Arquivo pessoal/Facebook
publicado no UOL tecnologia

Imagem da tatuagem com a frase ''Haja o que hajar'' usada na capa do perfil de Lidiane Sousa

Quem é corintiano não deve ter estranhado quando uma tatuagem com os dizeres "Haja o que hajar" começou a "bombar" no Facebook e Twitter há algumas semanas. A frase, atribuída a um ex-presidente do clube, aparecia tatuada nas costas de Lidiane de Sousa, 30, e virou motivo de piada pelo erro de português. Mesmo chateada com os comentários maldosos sobre a tattoo, feita em homenagem ao marido, Lidiane está aproveitando o sucesso na internet para vender camisetas com a expressão que marcou "para sempre" no próprio corpo.

EXISTE?

A expressão ''Haja o que hajar'', popularizada na internet, não está correta. O certo é dizer ''Haja o que houver''.

A moradora de Goiânia (GO) conta que ela fez a tatuagem, ciente do erro de português, em setembro de 2012. A foto foi tirada assim que o tatuador terminou de registrar a frase. Naquela época, a imagem foi colocada por Lidiane como imagem de capa no Facebook, mas só no final de março ela começou a repercutir na internet. A hipótese mais provável, segundo ela, é alguém ter visto a capa do perfil, achado a foto original nos álbuns e compartilhado na rede social.

"Comecei a ver vários comentários me criticando no meu perfil. Fiquei muito chateada, me senti muito mal mesmo, porque as pessoas não sabiam o significado da tatuagem para mim. Toda tatuagem tem um motivo, as pessoas deveriam antes saber o porquê da minha", lamenta. Além das críticas, várias piadas circularam no Facebook e Twitter, com frase irônicas como "Haja o que hajar. Parabéns, tá serto [sic]" e "Haja o que hajar, antes de virar um tatuador, vou estudar''.

Segundo Lidiane, trata-se de uma homenagem ao marido, José Reinaldo Machado, que conhece há três anos e com quem se casou em julho do ano passado. "Ele me disse uma vez 'Haja o que hajar, nunca vou te abandonar' e isso virou uma frase nossa. Eu sabia que a expressão estava errada, mas sempre teve um significado especial para nós", conta.

Até mesmo o tatuador estranhou o pedido de Lidiane. "Mas depois da explicação sobre o motivo para registrar a frase, ele concordou em tatuá-la, mesmo estando errada."

Repercussão negativa. E positiva

Depois de a foto ser compartilhada por milhares de usuários no Facebook e no Twitter, Lidiane diz que a fama da tatuagem acabou atrapalhando sua vida pessoal. Formada em Gestão Empresarial, ela atualmente está desempregada e diz que, durante uma entrevista para uma vaga, percebeu que foi reconhecida e que a entrevistadora não demonstrou interesse durante a conversa. "As pessoas me olham diferente. Não me falam nada, mas escuto os cochichos na rua. Até evito sair com roupas que mostrem a tatuagem", diz.
O casal Lidiane de Sousa e José Reinaldo Machado vende
 camisetas com a frase tatuada


Logo após o surgimento das piadas nas redes sociais sobre o erro de português tatuado, o casal cogitou processar os autores dos posts. "Mas é muito difícil saber quem começou tudo isso", explica.
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