"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

terça-feira, 28 de maio de 2013

'Me sentia em um pesadelo', relata mulher que se diz alérgica a tecnologia

  • A nutricionista Julia Taylor, 53, afirma ser alérgica a tecnologia; por causa disso, mudou de cidade
    A nutricionista Julia Taylor, 53, afirma ser alérgica a tecnologia; por causa disso, mudou de cidade
publicado no UOL Tecnologia
A nutricionista britânica Julia Taylor, 53, afirma ser alérgica a tecnologia. Segundo ela, o problema a fez pensar que estava ficando louca. "Os médicos não conseguiam descobrir o que estava errado comigo [...]. Uma bateria de testes mostrou que eu estava saudável, mas parecia que minha cabeça ia explodir. Eu não conseguia dormir direito porque estava sempre cansada e cheguei a ficar acordada por quatro noites seguidas. Me sentia em um pesadelo", relatou ao "Daily Mail". 
Julia acredita que seu problema – que a deixava como um "zumbi" – tem como origem a EHS (sigla em inglês para hipersensibilidade a eletrônicos).
Em documento divulgado em 2005, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que a EHS é caracterizada por uma variedade de sintomas não específicos associados à exposição a diversas fontes de campos eletromagnéticos -- como telas de TVs e celulares. Entre os indícios estão vermelhidão, formigamento, sensação de queimação, fadiga, cansaço, dificuldade de concentração, tontura, náusea, distúrbios digestivos e taquicardia.
Julia afirma que o problema começou em 2008, quando a cidade onde morava (Glastonbury), adotou uma tecnologia de internet sem fio chamada WiMax. "Eu estava bem antes disso. Depois, eu me sentia bem quando estava longe de casa. Assim que eu voltava, minha cabeça voltada a doer. Eu não suportava", relatou."Essa compilação de sintomas não é parte de qualquer síndrome reconhecida", afirma a OMS, que classifica 10% dos casos reportados de EHS como "severos". Os casos têm mais incidência na Suécia, Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Áustria e França. A Suécia classifica o problema como uma limitação funcional, mas no Reino Unido a Agência de Proteção à Saúde afirma não haver evidências científicas que associem problemas de saúde a eletrônicos.
Para fugir do problema, ela se mudou com a família para East Devon, um lugar caracterizado por uma população idosa, onde o uso de tecnologia é muito menor. Julia ainda tem dores de cabeça, mas muito menos do que antes – por isso, considera que sua vida melhorou.
Outros casos
Histórias como a de Julia vêm se tornando cada vez mais comuns. Nos Estados Unidos, uma cidade chamada Green Bank (Virgínia) já serve como abrigo para aqueles que dizem ser alérgicos a radiação eletromagnética emitida por esses eletrônicos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Internado há mais de 40 anos, paciente cria série de animação dentro do hospital

Claúdia Collucci, na Folha de S.Paulo

Vítima de paralisia infantil e morando há mais de 40 anos em uma UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Paulo Henrique Machado, 45, decidiu transformar suas aventuras em uma animação 3D.

Voltada para o público infantil, a série de desenhos "As Aventuras de Léca e Seus Amigos" mostra a infância de sete crianças com deficiência física. Léca, melhor amiga de Paulo, mora na cama ao lado.

É Eliana Zagui, também vítima da pólio e autora do livro "Pulmão de Aço - uma vida no maior hospital do Brasil" (Belaletra Editora, R$ 36).

Para sair do papel, o projeto tenta um financiamento coletivo por meio do site http://catarse.me/pt/leca.

Até sexta-feira, tinha conseguido só R$ 8.800 dos R$ 120 mil necessários para a produção.

Leia abaixo o depoimento dele:
Paulo Henrique Machado, há mais de 40 anos internado no
Hospital das Clínicas, está criando uma série animada de
televisão em seu leito
Joel Silva/Folhapress 

Minha mãe morreu dois dias depois que eu nasci. Com um ano e meio, tive paralisia infantil. Vim para o Hospital das Clínicas sem movimento nas pernas e, com o tempo, a paralisia atingiu também meu sistema respiratório.

Desde então, dependo do aparelho de respiração artificial para continuar vivo.

Aqui no hospital, aprendi a ler e a escrever. Conclui o ensino médio e fiz vários outros cursos de informática e na área de softwares.

Lembro-me de quando era pivete, podia andar de cadeira de rodas pelo hospital e visitar meus amigos em outros quartos. Líamos historinhas infantis uns para os outros.

Minha capacidade de respiração foi piorando e eu já não podia mais sair da cama. Eu e mais seis amigos, todos com paralisia infantil, fomos transferidos para um quarto [só ele e Eliana Zagui sobreviveram]. Era uma gangue.

Eu e a Tânia éramos os líderes e discutíamos muito. O principal motivo era a televisão. Havia dois aparelhos e a gente ficava competindo pelo volume, pelos programas. Os meninos queriam futebol, as meninas, novela.

PIPAS PELA JANELA
Apesar de estarmos presos às camas, a gente inventava brincadeiras que estimulavam a imaginação.

Eu, o Pedro e o Anderson tínhamos movimentação nos braços [as meninas não tinham] e fazíamos pipas para brincar e para vender. O Anderson conseguia soltar da janela do quarto.

Era engraçado porque não ventava o suficiente. Quando a pipa estava quase subindo, caía. Era muita pipa perdida. Enganchavam nas árvores, ou eram pegas pelos meninos que já ficavam perto do hospital à espera delas. Sempre machucava a mão afiando o bambu com canivete.

Aqui no hospital tive muita oportunidade de fazer coisas que qualquer outra criança podia fazer lá fora, como armar arapucas para pegar passarinho no fundo do terraço. A diferença é aqui a gente só pegava pomba.

Um dia encontrei um gafanhoto e o amarrei com barbante. Fazia de conta que eu era o Pinóquio e ele o grilo falante. Também ganhava "presentes" dos funcionários.

Uma atendente me deu uns tatus-bolas. Outro médico que trabalhava aqui, o doutor Giovani, que eu chamava de pai [Paulo tem pai, mas que raramente o visita], me trouxe duas pererecas, aquelas que dão em rio.

Eu tentava pegar, e elas pulavam. Foi aquela histeria generalizada na UTI.

Em 1992, pensei o que poderia ter para produzir, criar alguma coisa. Foi quando escrevi uma carta para uma empresa pedindo a doação de um computador. Comecei a estudar informática sozinho. Era um modelo MSX, bem limitado. Em 1994, ganhei meu primeiro PC.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

10 motivos pelos quais você deveria ler todos os dias

Se você acha que a leitura é uma prática entediante, talvez seja hora de rever seus conceitos. Conheça 10 bons motivos para ler todos os dias e transformar isso em um hábito
Publicado no Universia Brasil - [via Livros e Pessoas]
10 motivos pelos quais você deveria ler todos os dias
Crédito: Shutterstock.com
Livros com histórias envolventes são capazes de desligar você do mundo ao redor, fazendo com que sua atenção esteja inteiramente voltada para o que acontece na trama
Uma das práticas que os jovens consideram mais entediantes é a leitura. Não é raro ouvir reclamações sobre a obrigatoriedade da leitura, mesmo que algumas histórias surpreendam por atrair o interesse. Contudo, estabelecer o hábito da leitura pode trazer diversos benefícios para a vida, tanto no mundo acadêmico quanto na carreira. Confira a seguir 10 motivos pelos quais você deveria ler todos os dias:

1. Estímulo mental

cérebro necessita treinamento para se manter forte e saudável e a leitura é uma ótima maneira de estimular a mente e mantê-la ativa. Além disso, estudos mostram que os estímulos mentais desaceleram o progresso de doenças como demência e Alzheimer.

2. Redução do estresse

Quando você se insere em uma nova história diferente da sua, os níveis de estresse que você viveu no dia são diminuídos radicalmente. Uma história bem escrita pode transportá-lo para uma nova realidade, o que vai distraí-lo dos problemas do momento.

3. Aumento do conhecimento

Tudo o que você lê é enviado para o seu cérebro com uma etiqueta de “novas informações”. Mesmo que elas não pareçam tão essenciais para você agora, em algum momento elas podem ajudá-lo, como em uma entrevista de emprego ou mesmo durante um debate em sala de aula.

4. Expansão de vocabulário

A leitura expõe você a novas palavras que inevitavelmente elas serão incluídas no seu vocabulário. Conhecer um número grande de palavras é importante porque permite que você seja mais articulado em seus discursos, de maneira que até mesmo a sua confiança será impulsionada.

5. Desenvolvimento da memória

Quando você lê um livro (especialmente os grandes) precisa se lembrar de todos os personagens, seus pontos de vista, o contexto em que cada um está inserido e todos os desvios que a história sofreu. A boa notícia é que você pode utilizar isso a seu favor, fazendo dos livros um treino para a sua memória. Guardar essa quantidade de informações faz com que você esteja mais apto para se lembrar de eventos cotidianos.

6. Habilidade de pensamento crítico

Já leu um livro que prometia um mistério confuso e acabou por desvendá-lo antes mesmo do meio da história? Isso mostra a sua agilidade de pensamento e suas habilidades de pensamento crítico. Esse tipo de talento também é desenvolvido por meio da leitura. Portanto, quanto mais você lê, mais aumenta sua habilidade de estabelecer conexões.

7. Aumento de foco e concentração

O mundo agitado de hoje faz com que sua atenção seja dividida em várias partes, de modo que manter-se concentrado em apenas uma tarefa torna-se um desafio. Contudo, livros com histórias envolventes são capazes de desligar você do mundo ao redor, fazendo com que sua atenção esteja inteiramente voltada para o que acontece na trama. Embora você não perceba, esse tipo de exercício ajuda você a se concentrar em outras ocasiões, como quando precisa finalizar um projeto urgente.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Facebook cresce 20% e mantém liderança entre redes sociais no Brasil




Maior rede social do mundo aumentou sua participação no país durante os últimos 12 meses. Por outro lado, Orkut despenca e dá lugar ao YouTUbe.

publicado no IDGNow

O Facebook continua como a principal rede social do Brasil, segundo dados coletados em abril pela ferramenta Hitwise, da consultoria Serase Experian.

No último mês, a maior rede social do mundo registrou 66,54% das visitas neste segmento no Brasil, aumento de 21,97% em relação ao mesmo período de 2012.

Em segundo lugar com 18,48%, o YouTube cresceu pouco no intervalo, apenas 0,27%, mas contou com uma exrpressiva queda do Orkut, 19,09%, para assumir a vice-liderança – em abril, o Orkut registrou participação de 2,20% das visitas emr edes sociais no país.

O Twitter ficou apenas na sexta colocação, com 1,75% das visitas, seguido pelo Badoo, com 1,05%, Bate-papo UOL, com 0,84%, e só depois pelo Google+, com 0,78%.

Tempo de visita

O Facebook também ficou em primeiro lugar quanto ao tempo de visitas recebidas em abril, com 28 minutos e 52 segundos registrados no mês. Enquanto isso, o YouTube ficou logo atrás: os usuários

Invenção de jovem de 18 anos pode trazer recarga instantânea a baterias de celular

premio-intel-Eesha-Khare-640x360
Eric Limer, no Gizmodo
Enquanto você está aí navegando à toa pela internet (o chefe vai ver, hein), jovens mais inteligentes do que eu e você se preparam para mudar o mundo.
Por exemplo, Eesha Khare (à esquerda) tem 18 anos e não só inventou um supercapacitor, que pode trazer baterias de celular capazes de se recarregar em segundos – como ela ganhou US$ 50 mil por isso.
Através da nanotecnologia – um eletrodo de nanobastões – o supercapacitor consegue guardar muita energia em pouco espaço, carrega rápido e se desgasta mais devagar que baterias atuais.
O protótipo de Khare pode ser carregado em até 30 segundos, e lida com até 10.000 ciclos de recarga – dez vezes o que vemos em baterias comuns. Como não há fluidos dentro dele, não há risco de vazamento. E se os smartphones do futuro forem flexíveis, tudo bem: o protótipo de supercapacitor também é flexível.
Por enquanto, o supercapacitor só foi testado para acender LEDs. Mas ele consegue fazer isso perfeitamente; e este é um grande passo na direção certa, especialmente porque a duração da bateria é uma das características mais importantes de um smartphone.
Khare é uma dos três grandes vencedores da Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel. Ela e Henry Lin, 17 (à direita) – que criou um modelo para simular milhares de galáxias – levaram o prêmio da Intel Foundation para jovens cientistas.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

YouTube funcionará como uma emissora de TV, diz Google

Felipe Zmoginski, na INFO
O principal executivo do Google para um de seus produtos mais populares, o indiano Shiva Rajaraman, afirmou hoje, em entrevista a INFO, que o YouTube deve se aproximar de um modelo que o transforme em uma espécie de “televisão online”, em que o usuário sintoniza o conteúdo que deseja e passa a consumi-lo de forma ininterrupta.
Diretor do YouTube, Rajaraman disse ainda que o serviço de vídeos fará um grande esforço nos próximos meses para facilitar a veiculação de vídeos ao vivo em sua plataforma e criará novas características para permitir que os produtores de conteúdo possam ser remunerados pela audiência que obtêm no serviço.
Shiva Rajaraman, diretor do YouTube, diz que a plataforma irá se transformar em uma espécie de "televisão online"
Shiva Rajaraman, diretor do YouTube, diz que a plataforma irá se transformar em uma espécie de “televisão online”
Por qual razão o YouTube vai incentivar a transmissão de vídeos ao vivo? Nós acreditamos que o próximo passo para o YouTube é tornar-se um canal de vídeos em que as pessoas podem acompanhar eventos em tempo real. Vamos incentivar emissoras de TV e produtores de vídeos a criar talk shows, espetáculos de música e conteúdos criativos para transmiti-los ao vivo pelo YouTube.
Como vocês farão isso? Estamos buscando uma série de acordos com estúdios que produzem conteúdo em larga escala e com qualidade. Ao mesmo tempo, criamos uma API de analytics que permitirá a esses produtores monitorar de forma mais precisa a audiência de seus vídeos e ajudá-los a entender como podem melhorar sua performance e monetizar seu conteúdo.
Transmissões ao vivo são mais difíceis de serem monitoradas? Não há o risco, por exemplo, de usuários enviarem vídeos de sexo, violência ou com conteúdos ofensivos com maior frequência do que já ocorre atualmente? Há riscos, mas nós sabemos gerenciar isso. Temos uma comunidade muito apaixonada, que nos ajuda a monitorar tudo o que vai ao ar e coloca “flags” nos conteúdos que considera impróprios. Isso funciona muito bem hoje e não vejo motivo para não funcionar bem no futuro.
Você acredita que será possível desenvolver softwares que analisem vídeos veiculados no YouTube e sejam capazes de descobrir se há nudez em uma determinada imagem ou, então, se há veiculação de conteúdo protegido por copyright? Estas tecnologias são bastante complicadas e, no momento, não recorremos a elas. Alguns testes com softwares deste tipo demonstram, por exemplo, que uma imagem de um bebê nu pode ser confundida com algo impróprio. Então, confiamos no trabalho de nossa comunidade e, claro, temos pessoas dentro da divisão do YouTube que se dedicam apenas a ver vídeos e analisá-los sob o ponto de vista de nossos termos de serviço.
Quantas pessoas fazem isso atualmente? Não falamos sobre números, mas posso dizer que somos muito eficientes e conseguimos ver grande parte do conteúdo publicado em nossa plataforma.

Mais da metade da população não tem acesso à internet


Dados da pesquisa Pnad do IBGE mostram que a proporção de pessoas que utilizaram a internet passou de 20,9% em 2005 para 46,5% em 2011.
imagem: Internet
Publicado originalmente no Estadão
O aumento da renda, o acesso ao de mercado de trabalho, o crédito fácil e a perda do “medo” da tecnologia entre os mais velhos foram fatores decisivos para a inclusão digital no País, entre 2005 e 2011, porém mais da metade da população de 10 anos ou mais de idade ainda não tem acesso à internet. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proporção de pessoas que utilizaram a internet passou de 20,9% para 46,5%.
Em seis anos, houve um aumento de 45,8 milhões de internautas – média de quase 21 mil por dia. Utilizaram a internet no período de três meses antes da data da entrevista 77,7 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade, em 2011.
Embora ainda sejam as mais resistentes à rede mundial de computadores, as pessoas de 50 anos em diante tiveram peso decisivo no aumento da legião de internautas: passaram de 7,3% para 18,4% do total da população nesta faixa etária. Em números absolutos, foi o maior crescimento, passando de 2,5 milhões de usuários nesta faixa etária para 8,1 milhões – crescimento de 222%.
Outro crescimento significativo aconteceu no outro extremo, com os internautas de 10 a 14 anos. Em 2005, 24,3% das crianças acessavam a internet, proporção que saltou para 63,6% em 2011.
A pesquisa levou em consideração apenas os acessos à internet por computador, não houve perguntas sobre acesso por meio de telefones celulares e tablets.
“A inclusão digital se dá sem medo entre os jovens. Entre os mais velhos, demora um pouco, mas é crescente, inclusive para acesso a banco, para declarar imposto de renda”, diz o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azevedo.
Embora a renda seja um fator importante de acesso à internet, é interessante notar que as mulheres jovens, que têm renda menor que os homens, porém maior escolaridade, estão mais na rede mundial de computadores do queimagem: Internet os homens. E há mais usuários da internet na população com renda de 3 a 5 salários mínimos do que entre os que ganham mais de 5 salários mínimos. A explicação é que a faixa mais rica da população é também a faixa mais velha, ainda “engatinhando” no mundo virtual.

Tudo o que acontece na internet em apenas um minuto


publicado no IDGNow
Nesta sexta-feira, 17/04, comemora-se o Dia Mundial da Sociedade da Informação, que acabou sendo interpretado como dia mundial da internet. Um fenômeno tão grande, tão revolucionário e com tantas facetas que é impossível entender tudo o que está acontecendo numa só olhada.
O que acontece nesse universo num minuto? O blog Inside Scoop, mantido pela Intel, resolveu sumarizar num quadro tudo o que rola na rede nesses sessenta segundos. Só um trailer: em um minuto, 204 milhões de emails são enviados. A Amazon fatura 83 mil reais em vendas. Enquanto usuários fazem upload de 3 mil fotos para o Flickr, outras 20 milhões de fotos são vistas. Pelo menos 6 milhõe de páginas do Facebook são vistas ao redor do mundo. Mais de 61 mil horas de música tocam na rede Pandora e mais de 1,3 milhão de clips são assistidos no YouTube.
Confira (e clique no gráfico para vê-lo em tamanho real):
1 minuto de internet - By Intel

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Google aposenta Gtalk e anuncia reforma visual para a rede social Google+

publicado na Folha de S.Paulo

O Google apresentou um novo aplicativo chamado Hangouts, que integrará os serviços de chat da empresa, e mostrou um novo design para sua rede social Google +.

"Hangouts" era um aplicativo de conversa por vídeo que funcionava junto com o Google +, mas agora será o nome de uma plataforma unificada de mensagens e vídeo, que juntará o velho Hangouts, o Gtalk e o Google + Messenger.

Para a rede social, a empresa também anunciou 41 novas ferramentas, além da uma interface reformulada que passa a organizar a linha do tempo em colunas e mostrar as interações como "cartas".

Entre as novas ferramentas, estão novos recursos para o tratamento de fotos: dá para suavizar rugas ou mudar a luz de paisagens. Além disso, agora é possível reunir imagens em série, tiradas do mesmo objeto, como se fosse um vídeo.

Outra ferramenta mostrada reconhece marcos culturais e cria automaticamente uma "hashtag" --palavra ou expressão que define o conteúdo, funcionando como uma etiqueta ("#redesocial", por exemplo)
Reprodução
Novo visual da rede Google+, com postagens que funcionam como
"cards" que exibem conteúdo relacionado ao serem acionados

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pai de seis filhos inventa pijama que conta histórias para dormir

Pijama conta histórias com ajuda de smartphones e tablets

publicado no Extra

Parece história para boi dormir, mas não é: um americano acaba de inventar um pijama que conta historinhas de criança.

Cada pijama vem com 47 grupos de bolinhas, e cada um forma um código diferente. Passando smarphone ou tablet em cima das bolinhas, o aparelho começa a contar a história.

“Minha esposa e eu temos seis filhos. Então sabemos da importânia das historinhas”, afirmou Juan Murdoch, 46, que na verdade trabalha como corretor na cidade de Idaho Falls, em Idaho.

Murdoch diz que o pijama é 100% de algodão e que os códigos não se apagam ao longo das lavagens.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sony lança smartphone que funciona embaixo d'água

Xperia ZR aguenta por até 30 minutos a uma profundidade de 1,50 metro

publicado no Olhar Digital

Divulgação
Xperia ZR
Sony anunciou a chegada de mais um smartphone da família Xperia, o ZR. E a grande novidade deste aparelho é que ele pode ser usado para captura de imagens embaixo d'água.

Por até 30 minutos, o Xperia ZR tira fotos e grava vídeos em resolução full HD à profundidade de 1,50 metro. Desde que esteja com todos os seus orifícios fechados.

Várias especificações são iguais às dos Xperia Z, como a própria câmera, que tem 13 MP e por padrão grava em HDR. A tela tem 4,6 polegadas, com resolução de 1280 x 720 pixels.

O aparelho tem processador quad-core Snapdragon S4 Pro, GPU Adreno 320 e 2 GB de RAM. O sistema operacional é Android 4.1 (Jelly Bean) e ele estará disponível em várias cores; só se sabe que ele deve chegar ao mercado no meio do ano, mas não há previsão de preço.

 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

7 mitos sobre trabalhar em casa



Acha que trabalhar em casa pode ser mais produtivo? Confira alguns mitos e verdades sobre o famoso home office e a melhor maneira para lidar com essa 

7 mitos sobre trabalhar em casa
Crédito: Shutterstock.com
Trabalhar em casa não é um período de férias

Um levantamento divulgado pela Car Insurance, organização norte-americana de seguradoras, avalia que a qualidade de vida de funcionários que trabalham de casa é normalmente maior. O estudo apontou muitos benefícios para a saúde dos trabalhadores e para o meio ambiente. Mesmo com esta constatação, muitos empregadores continuam acreditando em certos mitos sobre o famoso home office.

Se você deseja flexibilizar os seus horários de trabalho e ter mais qualidade de vida, confira alguns mitos sobre trabalhar em casa:

Mitos sobre trabalhar em casa: 1. Profissionais perdem muito tempo com internet, mensagens de texto e redes sociais

O fato de passar horas na internet ou nas redes sociais não significa falta de produtividade. De acordo com a pesquisa da Universidade Nacional de Singapura, os profissionais que navegam na internet durante o horário de trabalho têm um melhor desempenho e são mais produtivos. Ao contrário do que muitos chefes acreditam as pessoas também gastam tempo com essas coisas no escritório.

Mitos sobre trabalhar em casa: 2. Os funcionários podem ser desonestos fora do escritório 

Os profissionais podem ser desonestos em qualquer lugar
. Você pode prender uma pessoa dentro de um escritório durante todo o expediente e, mesmo assim, ela pode não cumprir as suas funções. Lembre-se: não é o ambiente que faz a pessoa serem desonestas, mas as suas atitudes.

Mitos sobre trabalhar em casa: 3. Empregados que trabalham em casa são mais difíceis de serem encontrados 
Com as novas opções de tecnologia no mercado, isso não é verdade. Você pode muito bem trabalhar em casa e conversar com o seu chefe via smartphones, tablets e laptops. Assim como no escritório, os funcionários ficam disponíveis em todos os momentos.

Mitos sobre trabalhar em casa: 4. Os funcionários não conseguem se comunicar com outras pessoas na empresa 

Mais uma vez, as tecnologias de comunicação estão disponíveis para essa finalidade. Para manter todos os funcionários conectados, você pode usar um telefone, mídias sociais, Skype, Google Hangouts ou qualquer tecnologia para reunião virtual.

Mitos sobre trabalhar em casa: 5. Os funcionários não podem participar de brainstorms 

Esqueça esse conceito de que as melhores decisões ou ideias vêm da cafeteria. Um brainstorming pode acontecer em qualquer lugar. Na verdade, os melhores ambientes para ser realizar esse tipo de reunião são fora do ambiente de trabalho.

Mitos sobre trabalhar em casa: 6. Os profissionais trabalham menos horas 
Os funcionários que trabalham em casa não têm o seu tempo controlado, na realidade, eles acabam trabalhando mais horas que os outros.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Google cria tecnologia que impede internauta de escrever o que não deve em e-mails e documentos

imagem: google

originalmente publicado em O Globo

A Google desenvolveu tecnologia que, ao monitorar em tempo-real a atividade do internauta, o impede de escrever e-mails, documentos e mensagens com informações que violem a lei, termos de serviço ou a confidencialidade dos dados de corporações, noticiou o “Huffington Post” nesta terça-feira. O site chamou atenção para a ameaça à privacidade que a tecnologia representa.

“O Big Brother não estará apenas de olho você. Ele estará tomando o poder sobre o que você escreve”, observou a jornalista Bianca Bosker.

A Google apresentou a tecnologia, chamada de Corretor de Violações de Políticas de Uso, em patente submetida a órgão do governo americano. O sistema é voltado para o mercado corporativo, cada vez mais cioso do que os funcionários andam escrevendo em e-mails e até redes sociais.

Segundo a companhia, a ferramenta alerta imediatamente o usuário quando ele escreve conteúdo “problemático”, que possa violar as políticas de segurança da informação de seu empregador, infringir a lei ou denegrir a imagem de outras empresas ou pessoas, por exemplo.

O texto da patente informa que o sistema funciona comparando em tempo real tudo o que os usuários escrevem com um banco de dados de termos consideradas “problemáticas”. Caso a tecnologia identifique que o usuário não está escrevendo como deveria, ele envia alerta explicando o que há de errado e recomenda alternativas que possam enquadrar o texto nas regras.

A Google ressaltou que o software pode funcionar em diversos tipos de texto (mensagens de e-mail, apresentações, documentos etc.) e qualquer modelo de aparelho, do tradicional desktop a até televisões.

De acordo com a gigante das buscas, o Corretor de Violações de Políticas de Uso é providencial para companhias que desejam evitar processos e vazamentos de dados. A patente exemplifica o funcionamento da tecnologia dessa forma:

“Um documento contendo o texto ‘o projeto ABC vai MATAR de vez a empresa XYZ’ poderia abrir espaço para queixa de competição desleal.”

Segundo o “Huffington Post”, porém, é lícito crer que o software também atende aos interesses de regimes autoritários que buscam novas formas de censurar a internet.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

"Eu estava errado", diz jornalista que ficou um ano sem Internet

Em suas conclusões sobre período afastado, Paul Miller diz que tinha visão errada sobre web e rebate teorias de que Internet deixa pessoas estúpidas e solitárias.
publicado no IDGNow

"Eu estava errado". É assim que o jornalista de tecnologia Paul Miller começa seu textopara falar sobre a experiência de ficar um ano sem acesso à Internet. Miller havia anunciado sua saída da web em 30 de abril do ano passado.

"Há um ano eu saí da Internet. Achava que estava me tornando improdutivo. Achava que faltava sentido nela [Internet]. Pensava que estava 'corrompendo minha alma'", afirma o jornalista de 27 anos do site especializado The Verge.

Miller diz que quando aceitou a proposta do site para se afastar da Internet estava esgotado e queria um tempo da vida moderna. "Me senti livre no início", conta sobre ter desconectado o cabo de Ethernet às 23h59 de 30/4 de 2012 - ele também trocou seu smartphone por um celular comum.

A ideia inicial de Miller, como um jornalista de tecnologia, era conseguir "descobrir o que a Internet havia feito comigo ao longo dos anos. Entendê-la ao estudá-la de longe". Como afirma no texto, queria não apenas virar uma pessoa melhor, mas "ajudar todos a virarem pessoas melhores".

Entre as descobertas positivas do seu ano longe da Internet, Miller cita as cartas de papel, já que não podia mais usar e-mail. "Consegui uma caixa postal neste ano e não consigo explicar como é ótimo ter sua caixa cheia de cartas de leitores. É algo tangível, e difícil de simular com um cartão eletrônico (e-card)", afirma.

No entanto, ele nota que o processo de aprendizado não foi tão grande como o esperado. "Na verdade, a maioria das coisas que eu estava aprendendo poderiam ser feitas com ou sem uma conexão com a Internet - você não precisa ficar um ano sem Internet para perceber que sua irmã tem sentimentos."

thevergepaulmiller01


Além disso, Miller diz ter "aprendido como fazer um novo estilo de escolhas erradas longe da Internet". "Abandonei meus hábitos offline positivos, e descobri novos vícios offline. Em vez de pegar o tédio e a falta de estímulo e transformá-los em aprendizado e criatividade, me voltei para o consumo passivo e ao recuo social", afirma, notando que não anda muito de bicicleta e que na maior parte da semana não sai com outras pessoas. "Meu lugar favorito é o sofá".
Related Posts with Thumbnails