"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Africano cria impressora 3D com lixo eletrônico

A impressora 3D já se revelou grande aliada do presente e do futuro. Além de ajudar crianças com deficiência  e animais machucados, também facilitará jornadas mais ousadas ao espaço, se depender da Nasa.
Com essa visão, o africano Kodjo Afate Gnikou se empenhou para construir uma impressora 3D com lixo eletrônico. E não é que o projeto foi bem sucedido?! Com U$ 100 e partes de equipamentos digitais que já não funcionavam mais, ele construiu um modelo que pode ajudar seu país de origem, o Togo.
O descarte de aparelhos e componentes eletrônicos é um dos problemas mais graves do mundo. Além de promover a reciclagem desses materiais, Kodjo torna a impressora 3D mais economicamente acessível (no mercado americano, você não consegue por menos de alguns milhares de dólares).
A ideia genial do africano vem de sua experiência no grupo WoeLab, na cidade de Lomé, que reúne hackers que querem tornar possível um projeto de expedição para Marte com aparelhos feitos a partir do lixo eletrônico. Para que esse projeto dê certo, o sucesso da impressora 3D é crucial.
Mas claro que as vantagens do trabalho de Kodjo vão muito além da realização da talviagem espacial. De acordo com informações da página de crowdfunding em que o projeto foi anunciado – e totalmente financiado!  –, ele pretende “colocar a tecnologia à disposição de pessoas carentes, tornando possível que a África não seja apenas espectadora, mas protagonista nessa revolução industrial virtuosa”.
Dar uma segunda vida aos objetos não só diminui o lixo e o desperdício, como também contribui para a economia, a qualidade de vida de terceiros e a conservação da natureza.
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Twitter testa novo layout similar a Facebook e Google+

Fotos do perfil ficarão maiores e lista de tuítes deixará de ser exibida.
Microblog já cedeu a redes sociais funções como hashtag e trending topics.
Twitter testa novo layout para de sua página, que aproximará o microblog das redes sociais Facebook e Google+. (Foto: Reprodução/Mashable.com)
Twitter testa novo layout para de sua página, que aproximará o microblog das redes sociais Facebook e Google+. (Foto: Reprodução/Mashable.com)
Publicado no G1
O Twitter está testando uma remodelação de layout que aproximará a forma como microblog exibe o conteúdo do jeito como as redes sociais Facebook e Google+ organizam as publicações de usuários.
A imagem de um perfil com esse redesenho foi publicada pelo site “Mashable” nesta terça-feira (11).
Se confirmadas, as mudanças marcarão uma virada na relação entre o microblog e as outras redes sociais. Nos últimos anos, foram Facebook e companhia que adotaram as ferramentas criadas pelo Twitter, como a “hashtag”, os “trending topics” e a forma de citar outros usuários usando o símbolo “@”.
Segundo a imagem postada pelo site, o layout da timeline dos usuários no Twitter deve incorporar uma mescla de elementos da rede social do Google e Facebook.

Perigo: porque os pais devem respeitar o limite de idade das redes sociais

kids-computer_2698347bNatasha Romanzoti, no HypeScience
Cerca de 43% das 1.004 crianças britânicas participantes de um estudo disseram ter enviado mensagens online para estranhos a partir de uma idade média de 12 anos.
A pesquisa foi realizada pelo knowthenet.org.uk, site financiado pela organização sem fins lucrativos Nominet, responsável pelo bom funcionamento e segurança da infraestrutura da internet no Reino Unido.
O estudo afirma que o desenvolvimento online de uma criança começa aos nove anos, e nos quatro anos seguintes, sua atividade na internet evolui da simples visualização de conteúdo a ser ativo em mídias sociais.

As redes frequentadas pelos pequenos

Facebook é a rede social com maior probabilidade de ter membros menores de idade, que quebram a regra de idade mínima de 13 anos, com 52% das crianças de 8 a 16 anos admitindo que haviam ignorado o limite de idade oficial do site.
O aplicativo de mensagens WhatsApp exige que seus membros tenham pelo menos 16 anos de idade para utilizá-lo, mas 40% dos entrevistados disseram o ter usado antes.
A idade mínima do BlackBerry Messenger, de 13 anos, também foi ignorada por 24% das crianças, e o app SnapChat era usado por 11% delas, apesar de sua política de idade mínima de 13 anos – que, aliás, não é nada eficaz, já que o serviço não pede idade no ato da inscrição, de forma que crianças mais jovens do que 13 precisam ser relatadas para o aplicativo.

Evolução rápida

Aos nove anos, as crianças primeiro acessam o YouTube e usam um laptop ou celular. Aos 10, elas começam a utilizar gíria de internet, como “rsrs”, “aki” e hashtags, além de enviar mensagens instantâneas.
A maior proporção de atividade na internet ocorre quando as crianças atingem 11 anos de idade, momento no qual estão mais propensas a postar uma imagem ou vídeo de si mesmas pela primeira vez, postar um comentário inadequado online ou criar um perfil de mídia social falso.
Um ano mais tarde, com 12 anos, as crianças passam a usar Twitter e Whatsapp e mandam mensagem a alguém que não conhecem na vida real. Quando atingem 13 – sua maturidade social – começam a usar serviços como SnapChat e Ask FM, além de tentar enviar mensagens com conteúdo sexual pela primeira vez.

Proibir ou vigiar?

Mães de crianças pequenas em plena era digital sabem que não é fácil manter seus filhos longe de eletrônicos, especialmente smartphones e notebooks. Mas proibi-los de usar tais dispositivos não ajuda em nada – não precisamos de estudos científicos para saber que as crianças vão encontrar outra maneira de fazer parte deste mundo, longe dos olhos dos pais.
Ao mesmo tempo, largar seu filho com um celular na mão sem ficar atenta ao que ele está fazendo é uma ideia ainda pior.
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