"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Fazer o que gosta, ou fazer o que dá dinheiro?
Nestas últimas semanas do ano resolvi escrever sobre carreira e a escolha de profissões, para este primeiro post vamos falar sobre a profissão que escolhemos. O que é mais importante: fazer que gosta ou fazer o que dá dinheiro? Este é dilema enfrentado por muitos.
No início desta semana saiu uma matéria no IDGNow falando que por conta da crise financeira dos Estados Unidos, muitos estudantes estavam trocando curso de graduação em finanças por cursos de tecnologia. A justificativa para isto, era que os alunos originalmente voltados para tecnologia tinham migrado para finanças considerando ser mais lucrativo, com o agravamento da crise muitos alunos retornaram e até novos alunos buscaram o refúgio na área da tecnologia para garantir a empregabilidade.
O mundo inteiro está há mais de uma década de crescimento de empregos e de novas profissões nas áreas de tecnologia, e a tendência é que ainda tenhamos mais crescimento. Segundo a matéria do IDGNow, a expectativa é que nos Estados Unidos o número de engenheiros de software deva saltar de 507 mil para 733 mil nos próximos oito anos, e isto é apenas uma área de especialização.
Mas como devemos escolher uma profissão ou uma área dentro de uma profissão? Alguns especialistas dizem que o importante é fazer o que se gosta, o importante é ser feliz, ainda que sem dinheiro no bolso. Outros dizem que o importante é dinheiro no bolso ainda que não goste do que você faz.
Julgo que dinheiro não traz felicidade, na verdade, o amor excessivo ao dinheiro pode trazer vários danos ao caráter e a moral de qualquer indivíduo. Mas neste mundo globalizado e capitalista não podemos viver sem ele, precisamos suprir nossas necessidades e atender nossos desejos de forma equilibrada.
Assim, apenas o amor a profissão não é suficiente, o retorno financeiro atrativo é uma necessidade até nas filantropias, pois sem ele sua missão não será atingida. Precisamos ter de fato uma remuneração que atenda nossas expectativa dentro do valor de mercado da profissão, mas para isto precisamos buscar os meios adequados para alcancá-la, ela não cai do céu.
Costumo dizer que precisamos gostar do que fazemos, e fazermos o que é necessário. Para fazer o que gostamos, fazemos com o resultado do nosso trabalho, coisas como viajar, dar conforto e segurança para a família, comprar um bom carro, um linda casa, uma HDTV de 52 polegadas, um iPhone de última geração e tantas outras coisas que o resultado do seu trabalho possa adquirir.
Particularmente gosto muito do que faço, e comecei muito cedo. Assim, quando escolher algo para fazer pense que você deverá fazê-lo pelo menos por trinta e cinco anos. Conciliar o que se faz (ganhando bem) com satisfação pessoal na realização do trabalho é fundamental para uma vida profissional plena, mas se você ainda não atingiu isto, planeje-se e prepare-se para a luta.
O grande problema do fato registrado na matéria citada no início do texto é a mudança apenas pela onda. Se você está a procura de uma profissão, olhe para o futuro, pesquise e veja quais profissões são mais promissoras. E se ela atender ao seu desejo pessoal e financeiro PARABÉNS!!!
Até a próxima semana.
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É hoje em dia está cada vez mais difícil pensar em fazer o que gosta para sobreviver ao invés de fazer o que se pensa que se dá mais dinheiro. Eu faço faculdade de Sist. de Informação e tenho alguns colegas que, notoriamente, não têm vocação para a informática. Muitos não demonstram sequer interesse pela área, mas quando conversamos à respeito do assunto 'vocação', os mesmos afirmam que escolheram o curso por saberem que informação é a profissão do futuro. Minha opinião é a de que, se você faz algo com prazer você vai se dedicar aquilo que você faz e vai se dar bem. Se você tem talento para vendas, nem que seja vendendo picolé você vai se destacar e vai ter sucesso.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
ResponderExcluirÉ uma verdade Ricardo, até vendendo picolé você pode ser bem sucedido, gostando de vender picolé. Mas muitas vezes é preciso fazer gosta do faz, ou fazer muito aquilo muito bem de fato, ganhar dinheiro, o que vai lhe motivar para continuar fazendo o que se faz. Com dinheiro no bolso ficar mais fácil fazer o que se gosta.