"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Azul acata sugestão e vira sucesso de marketing no Facebook
Sugestão de um seguidor para a empresa vender passagens a R$ 8, em comemoração à marca de 8 milhões de clientes transportados, fez a aérea aumentar em 16% seus seguidores e “vender bem” através da rede social.
Este é um exemplo de uma empresa que “escuta” o seu cliente e que está “atenta” aos seus movimentos, principalmente em se tratando do universo das redes sociais. A Azul Linhas Aéreas, ao comemorar seus 8 milhões de clientes transportados em 3 anos de operação, transformou um comentário de um seguidor de sua pagina no Facebook em negócio. O resultado? Mais de 6 mil aderiram, o que aumentou as suas vendas, e de quebra elevou em 16% o número de seus seguidores.
De acordo com o portal da revista Época Negócios, tudo começou com um comentário no Facebook, em 14/04/2011, quando a empresa aérea colocou uma foto para comemorar a marca atingida e logo, no segundo comentário, apareceu a dica: “8 milhões? Acho que é hora de fazerem uma promoção relâmpago de passagens por R$ 8... será um sucesso com certeza... Parabéns Azul!”.
No mesmo post, vários usuários concordaram com a sugestão de Cristiano dos Santos, analista de informação. Pensando nisso, Santos criou uma campanha no Facebook com a ajuda de uma amiga, a empresária Lívia Luz. O objetivo era transformar esse comentário em realidade: uma promoção de passagens a R$ 8 o trecho.
Foto e comentário que deram origem à promoção que, além das vendas, elevou o número de seguidores da página do Facebook da Azul Linhas Aéreas
Acatando a ideia
A campanha começou com 30 pessoas e em pouco menos de um mês arrebanhou 6.832 pessoas, informa a Época Negócios. A força da campanha fez o movimento inverso. Em vez de a companhia pedir uma sugestão aos usuários, como é comum em redes sociais, a empresa acatou a ideia.
“Entramos no movimento perguntando quais cidades deveríamos oferecer a promoção”, afirma Paulo Nascimento, diretor de marketing, comercial e tecnologia da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, à Época Negócios.
Joinville, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife foram os trechos mais pedidos. Com as cidades estabelecidas, a empresa lançou a promoção com duração de uma hora e trinta minutos, na manhã do último sábado (28/05/2011). Sem informar o número de bilhetes vendidos, o diretor da Azul se limita a dizer: “vendemos bem”.
Segundo a Época Negócios, além das vendas, a ação rendeu para Azul mais seguidores no Facebook. Antes da campanha, a empresa tinha 150.000 pessoas que curtiam a sua página na rede social e agora são mais de 174.000.
“Os consumidores estão cada vez mais entendendo que a comunicação com as empresas nas redes sociais é mais rápida e ágil”, diz Nascimento.
Fonte: Blog da Central Brasil
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Recife concentra maior pólo de informática do país
Centro velho abriga o maior parque tecnológico de inovação do Brasil. Empresas inventam novos softwares e conquistam clientes mundialmente.
Recife, em Pernambuco, concentra o maior pólo de informática do Brasil, com empresas que inventam novos softwares e conquistam clientes no mundo inteiro. A maioria delas está no centro velho, que abriga o maior parque tecnológico de inovação do Brasil.
São empresas que produzem sistemas que controlam hospitais, escolas, gerenciam bancos de dados e são responsáveis pela gestão financeira de multinacionais, além de programas de computador que acendem, desde um único semáforo, até grandes metrópoles.
Perto do marco zero da capital, funciona o porto digital, uma reunião de 200 empresas de tecnologia, que geram seis mil empregos e faturam R$ 700 milhões por ano. Nesses prédios históricos nascem novidades usadas no mundo inteiro.
A empresa criada por Ismar Kaufman, o primeiro a chegar ao local no fim dos anos 90, com apenas R$ 1 mil, hoje vale R$ 10 milhões. Desde o princípio, o empresário foi apoiado pelo Sebrae, que tem um projeto de desenvolvimento das empresas de tecnologia da informação.
“São quatro vertentes que o projeto trabalha. Trabalha a vertente da inovação, da integração, da capacitação técnica e gerencial e mercado. Especificamente em mercado, a ideia do projeto é prospectar novos mercados, tentando identificar para as empresas que fazem parte do APL as oportunidades externas”, afirma Péricles Negromonte, do Sebrae em Pernambuco.
A equipe de Ismar Kaufman é formada por 38 especialistas em computação. Eles criaram um programa que gerencia, sozinho, a manutenção e a operação de grandes empresas de energia, gás e transporte. O software está instalado em mais de 20 companhias, em todo o Brasil e é responsável por um terço da transmissão de energia elétrica no país.
“Se a gente buscar isso no dia-a-dia, deixar de fazer discurso e buscar isso na prática do dia-a-dia, a gente consegue, mesmo em empresas pequenas como a nossa, desafiar grandes multinacionais e liderar mercados como a gente tem liderado o mercado de transmissão de energia no brasil. E agora a gente está tentando outros mercados também”, diz Ismar Kaufman.
Há 10 anos, a empresa cria programas ou aluga mão-de-obra para clientes dos Estados Unidos. Agora, o software é usado pelos aeroportos de Cabo Verde, na África. O Sebrae faz missões internacionais em busca de negócios para o porto digital. “As empresas do porto digital já exportam. Isso gira em torno de um faturamento de R$ 154 milhões por ano só de exportação”, completa Negromonte.
Numa capacitação do Sebrae, os funcionários aprenderam melhores práticas no desenvolvimento de programas. O resultado foi uma redução de 56% na quantidade de erros. O Sebrae também ajudou a empresa a conseguir a certificação para os processos de teste do software.
“Isso trouxe ganhos muito grandes para os nossos clientes. A gente sabe exatamente quanto tempo vai testar cada funcionalidade, cada versão nova que a gente vai testar para os nossos clientes”, afirma Kaufman.
Estudantes
Os estudantes de computação também conseguiram espaço no mercado. O porto digital tem uma área exclusiva para o desenvolvimento de projetos. É uma incubadora onde 13 jovens empresas criam produtos inovadores.
Um deles já teve a qualidade reconhecida num prêmio nacional: um programa para pagar a conta em bares e restaurantes através do celular. Uma invenção de quatro colegas de faculdade. “A gente pensou em alguma coisa para evitar essas filas. Foi daí que surgiu o produto”, diz Bruno Inojosa, empresário.
O sistema não é complicado. O cliente cadastra seus cartões de crédito no site da empresa. Quando for ao restaurante, basta fornecer o número do celular para o garçom. Na hora de ir embora, checa a conta no aparelho e autoriza o pagamento.
“Aí ele recebe uma confirmação de que o pagamento foi realizado. o sistema financeiro do estabelecimento também recebe a confirmação. E já pode sair do estabelecimento sem precisar passar no caixa”, diz Bruno.
O grupo foi premiado na Campus Party, considerada o maior evento de inovação, ciência, criatividade e entretenimento digital de todo o mundo. Durante a feira, em São Paulo, eles ganharam R$ 100 mil para desenvolver o produto. O dinheiro vai ser investido em consultorias de segurança e no desenvolvimento de um sistema de vendas. A ideia é colocar o software no mercado no segundo semestre.
“A gente largou tudo, largou estágio. Está apostando nesse produto para sobreviver dele. A gente quer lançar essa inovação no mercado e, se der certo, a gente vai com força total”, afirma Bruno.
Fonte: Plenário - A notícia agora
Perto do marco zero da capital, funciona o porto digital, uma reunião de 200 empresas de tecnologia, que geram seis mil empregos e faturam R$ 700 milhões por ano. Nesses prédios históricos nascem novidades usadas no mundo inteiro.
A empresa criada por Ismar Kaufman, o primeiro a chegar ao local no fim dos anos 90, com apenas R$ 1 mil, hoje vale R$ 10 milhões. Desde o princípio, o empresário foi apoiado pelo Sebrae, que tem um projeto de desenvolvimento das empresas de tecnologia da informação.
“São quatro vertentes que o projeto trabalha. Trabalha a vertente da inovação, da integração, da capacitação técnica e gerencial e mercado. Especificamente em mercado, a ideia do projeto é prospectar novos mercados, tentando identificar para as empresas que fazem parte do APL as oportunidades externas”, afirma Péricles Negromonte, do Sebrae em Pernambuco.
A equipe de Ismar Kaufman é formada por 38 especialistas em computação. Eles criaram um programa que gerencia, sozinho, a manutenção e a operação de grandes empresas de energia, gás e transporte. O software está instalado em mais de 20 companhias, em todo o Brasil e é responsável por um terço da transmissão de energia elétrica no país.
“Se a gente buscar isso no dia-a-dia, deixar de fazer discurso e buscar isso na prática do dia-a-dia, a gente consegue, mesmo em empresas pequenas como a nossa, desafiar grandes multinacionais e liderar mercados como a gente tem liderado o mercado de transmissão de energia no brasil. E agora a gente está tentando outros mercados também”, diz Ismar Kaufman.
Há 10 anos, a empresa cria programas ou aluga mão-de-obra para clientes dos Estados Unidos. Agora, o software é usado pelos aeroportos de Cabo Verde, na África. O Sebrae faz missões internacionais em busca de negócios para o porto digital. “As empresas do porto digital já exportam. Isso gira em torno de um faturamento de R$ 154 milhões por ano só de exportação”, completa Negromonte.
Numa capacitação do Sebrae, os funcionários aprenderam melhores práticas no desenvolvimento de programas. O resultado foi uma redução de 56% na quantidade de erros. O Sebrae também ajudou a empresa a conseguir a certificação para os processos de teste do software.
“Isso trouxe ganhos muito grandes para os nossos clientes. A gente sabe exatamente quanto tempo vai testar cada funcionalidade, cada versão nova que a gente vai testar para os nossos clientes”, afirma Kaufman.
Estudantes
Os estudantes de computação também conseguiram espaço no mercado. O porto digital tem uma área exclusiva para o desenvolvimento de projetos. É uma incubadora onde 13 jovens empresas criam produtos inovadores.
Um deles já teve a qualidade reconhecida num prêmio nacional: um programa para pagar a conta em bares e restaurantes através do celular. Uma invenção de quatro colegas de faculdade. “A gente pensou em alguma coisa para evitar essas filas. Foi daí que surgiu o produto”, diz Bruno Inojosa, empresário.
O sistema não é complicado. O cliente cadastra seus cartões de crédito no site da empresa. Quando for ao restaurante, basta fornecer o número do celular para o garçom. Na hora de ir embora, checa a conta no aparelho e autoriza o pagamento.
“Aí ele recebe uma confirmação de que o pagamento foi realizado. o sistema financeiro do estabelecimento também recebe a confirmação. E já pode sair do estabelecimento sem precisar passar no caixa”, diz Bruno.
O grupo foi premiado na Campus Party, considerada o maior evento de inovação, ciência, criatividade e entretenimento digital de todo o mundo. Durante a feira, em São Paulo, eles ganharam R$ 100 mil para desenvolver o produto. O dinheiro vai ser investido em consultorias de segurança e no desenvolvimento de um sistema de vendas. A ideia é colocar o software no mercado no segundo semestre.
“A gente largou tudo, largou estágio. Está apostando nesse produto para sobreviver dele. A gente quer lançar essa inovação no mercado e, se der certo, a gente vai com força total”, afirma Bruno.
Fonte: Plenário - A notícia agora
quinta-feira, 2 de junho de 2011
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