As autoridades de Pequim foram rápidas a actuar, seguindo a mesma política que já tinha sido tomada com outras redes sociais como o Facebook e o Twitter, escreve o diário inglês Guardian. O cerco a estas novas formas de comunicação está cada vez mais apertado desde que foram utilizadas para mobilizar as revoluções no mundo árabe.
De acordo com o site Great Firewall of China, que utiliza um servidor com base na China para tentar aceder a vários endereços externos, os utilizadores do Google dentro do país estão impedidos de aceder a qualquer página a partir do google.com, o que inclui o url do Google+. O Just Ping, que faz os mesmos testes que o outro site referido, também reportou a mesma situação.
O gigante tecnológico Google, que em Março último começou a redireccionar os seus internautas para servidores de Hong Kong, acabou por recuar temendo represálias.
Depois do fracasso do Buzz e do Wave e da popularidade relativa do Orkut - que, apesar de tudo, continua a liderar no Brasil -, o Google insistiu nas redes sociais e apresentou ontem o Google+. Círculos sociais onde a privacidade das conversas se pode escolher de forma mais intuitiva parecem ser a aposta do gigante tecnológico.
Google+ e Facebook
O Google tem uma espinha na garganta e essa espinha tem a forma de um F, de Facebook. Apesar de ter começado a percorrer o campo das redes sociais há muitos anos, com o Orkut, depressa o Google perdeu a batalha para a mais popular rede do momento, que recentemente alcançou a fasquia dos 750 milhões de utilizadores em todo o mundo. Mas o Google nunca se deu por vencido e as últimas batalhas travadas neste campo, com o Google Buzz e o Google Wave, acabaram em fracasso.
Mostrando, porém, que o Google não vai ao tapete, a empresa anunciou mais uma tentativa de fazer frente ao Facebook com o seu Google+, que permite a partilha de fotografias, mensagens e comentários. O Google diz que o objectivo é ajudar os utilizadores a mais facilmente organizarem os seus contactos criando “círculos” de amizade específicos. Alguns analistas que já viram o produto estimam, segundo a BBC, que este Google+ se limita a reproduzir algumas das características do Facebook, acrescentando-lhe a função de videochat.
Em comunicado, o Google explica que “o problema dos serviços online actuais é que consideram que todas as pessoas que conhecemos são nossos amigos e a forma de partilharmos a informação com os nossos contactos nem sempre pode ser a mesma”. “Cada conversa online [com mais de 100 amigos] é uma sobreexposição pública”, razão pela qual a Google considera que cada vez mais se partilha menos informação.
Para que se partilhe cada vez mais - e não menos - informação com a nossa rede de amizades, o Google+ permite arrastar contactos para um círculo específico, podendo depois cada utilizador enviar mensagens sobre temas específicos para cada círculo, sem que todos os seus contactos fiquem a par dessas “conversas” privadas. O Facebook também permite essa “separação das águas” quando decidimos enviar mensagens privadas para um conjunto delimitado de contactos.
A versão actual do Google+ só foi até agora disponibilizada para um pequeno número de pessoas, mas a empresa diz que espera que em breve a rede social esteja disponível para os milhões de indivíduos que usam os seus serviços diariamente.
Fonte: Público
De acordo com o site Great Firewall of China, que utiliza um servidor com base na China para tentar aceder a vários endereços externos, os utilizadores do Google dentro do país estão impedidos de aceder a qualquer página a partir do google.com, o que inclui o url do Google+. O Just Ping, que faz os mesmos testes que o outro site referido, também reportou a mesma situação.
O gigante tecnológico Google, que em Março último começou a redireccionar os seus internautas para servidores de Hong Kong, acabou por recuar temendo represálias.
Depois do fracasso do Buzz e do Wave e da popularidade relativa do Orkut - que, apesar de tudo, continua a liderar no Brasil -, o Google insistiu nas redes sociais e apresentou ontem o Google+. Círculos sociais onde a privacidade das conversas se pode escolher de forma mais intuitiva parecem ser a aposta do gigante tecnológico.
Google+ e Facebook
O Google tem uma espinha na garganta e essa espinha tem a forma de um F, de Facebook. Apesar de ter começado a percorrer o campo das redes sociais há muitos anos, com o Orkut, depressa o Google perdeu a batalha para a mais popular rede do momento, que recentemente alcançou a fasquia dos 750 milhões de utilizadores em todo o mundo. Mas o Google nunca se deu por vencido e as últimas batalhas travadas neste campo, com o Google Buzz e o Google Wave, acabaram em fracasso.
Mostrando, porém, que o Google não vai ao tapete, a empresa anunciou mais uma tentativa de fazer frente ao Facebook com o seu Google+, que permite a partilha de fotografias, mensagens e comentários. O Google diz que o objectivo é ajudar os utilizadores a mais facilmente organizarem os seus contactos criando “círculos” de amizade específicos. Alguns analistas que já viram o produto estimam, segundo a BBC, que este Google+ se limita a reproduzir algumas das características do Facebook, acrescentando-lhe a função de videochat.
Em comunicado, o Google explica que “o problema dos serviços online actuais é que consideram que todas as pessoas que conhecemos são nossos amigos e a forma de partilharmos a informação com os nossos contactos nem sempre pode ser a mesma”. “Cada conversa online [com mais de 100 amigos] é uma sobreexposição pública”, razão pela qual a Google considera que cada vez mais se partilha menos informação.
Para que se partilhe cada vez mais - e não menos - informação com a nossa rede de amizades, o Google+ permite arrastar contactos para um círculo específico, podendo depois cada utilizador enviar mensagens sobre temas específicos para cada círculo, sem que todos os seus contactos fiquem a par dessas “conversas” privadas. O Facebook também permite essa “separação das águas” quando decidimos enviar mensagens privadas para um conjunto delimitado de contactos.
A versão actual do Google+ só foi até agora disponibilizada para um pequeno número de pessoas, mas a empresa diz que espera que em breve a rede social esteja disponível para os milhões de indivíduos que usam os seus serviços diariamente.
Fonte: Público
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