"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

No Recife, Silvio Meira fala sobre o mercado de trabalho na área de TI

publicado no G1 Pernambuco
imagem do blog do Jamildo
Cientista do C.E.S.A.R. concedeu entrevista ao Bom Dia PE desta terça. Para ele, mundo vive fim da primeira fase da informatização das empresas.


O mercado de trabalho para quem domina a área de tecnologia da informação parece não ter limites. Para o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), Silvio Meira, em entrevista ao Bom Dia PE desta terça-feira (14), o mundo vive o fim da primeira fase da informatização das empresas e as pessoas estão começando a se informatizar. “Faz pouco tempo que as pessoas têm celulares e muito pouco tempo com tablets e laptops. Vamos ver a intervenção direta da tecnologia na vida com coisas que podemos antever, como a modificação de DNA, retinas artificiais, implantes”, destaca.

Questionado sobre a presença cada vez maior das máquinas na vida humana, Meira destaca que há mais de 3.600 milhões de anos o mundo já está envolvido com ferramentas tecnológicas. “Vivemos uma revolução da informação há muito tempo, que antes não era perceptível. Ela começou no fim da Segunda Guerra Mundial, com o transistor, e depois com sistemas digitais, que possibilitaram a construção dos primeiros computadores e depois a invenção dos softwares, na década de 60. A internet que é invasiva e está em toda a sociedade é um conceito da década de 60 e tem quase 50 anos”, explica.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quer ver fotos de sua musa nua? Então ajude a pagar o ensaio

publicado no Gazeta do Povo
Reprodução / Página inicial do Nake it: se arrecadar a quantia pedida pelo possível modelo, o site cuidará do ensaio “com elegância”, garantem os criadores


Por quanto dinheiro você aceitaria posar nua (ou nu)?
Uma start-up gaúcha quer te ajudar a conquistar o montante que veio à sua cabeça. O site Nake it, que será lançado em março, vai usar o modelo de crowdfunding (financiamento colaborativo) para viabilizar ensaios sensuais em troca de dinheiro.
Jogo levanta US$ 1 mi em 24h
Os números do maior site de crowdfunding do mundo, o Kicks­­­tarter, mostram a força desse modelo de financiamento. Há três anos no ar, a empresa vem aumentando significativamente os valores arrecadados e a quantidade de projetos bem sucedidos (aqueles que conseguem levantar, ou superar, o montante estipulado pelos idealizadores). O número de projetos saltou de 11,1 mil em 2010 para 27 mil no ano passado. A quantidade de visitantes do site cresceu de 8 milhões para 30,5 milhões. No total, quase US$ 100 milhões foram levantados em 2011, contra US$ 27 milhões no ano anterior.
Até a semana passada, o projeto que mais havia recebido dinheiro era o Tiktok+LunaTik, que envolve pulseiras de relógio que podem ser integradas a iPods. Durante mais de um ano o projeto ficou com o recorde de US$ 942 mil arrecadados. Na quinta-feira, uma proposta para a fabricação de um dock para iPhone, chamado Elevation Dock, passou a barreira de US$ 1 milhão em investimento pela primeira vez na história do Kickstarter.
O recorde, no entanto, durou pouco. Na noite anterior, na quarta-feira, o site havia colocado no ar o projeto para a produção de um game chamado Double Fine Adventure, de responsabilidade de Tim Schafer, game designer que ficou famoso com jogos lendários nos anos 1990, como Full Throttle, Grim Fandango e Psychonauts. Em 24 horas, o game recebeu US$ 1 milhão em doações. Até a sexta-feira à noite, o projeto já contava com US$ 1,4 milhão em fundos e mais de 35 mil doadores.
O projeto funciona assim: a pessoa interessada estipula uma quantia pela qual topa fazer um ensaio de nudez. Os administradores checam se a pessoa está realmente interessada no negócio – se não é um “fake”, por exemplo – e colocam o projeto no ar. A partir daí, o pleiteante tem dois meses para conseguir levantar os recursos pretendidos. Não importa quanto uma pessoa doe para o projeto – se 15 mil pessoas vão doar R$ 1 cada ou se um único admirador vai pagar tudo –, o importante é que a meta seja alcançada.
Caso o valor não seja atingido, toda pessoa que contribuiu terá seu dinheiro de volta. Em caso de sucesso, o modelo ou a modelo recebe o valor estipulado e o site fica responsável pela produção do ensaio, como a contratação de fotógrafos, equipamentos, estúdio, cenário e tratamento de imagens.
A ideia para o site surgiu numa mesa de bar, conta Rodrigo Nery, 23 anos, um dos três publicitários fundadores do Nake it, ao lado de Daniel Mattos, 26 anos, e Ricardo Dullius, 25. “Está­vamos num boteco e começamos a falar das gurias que a gente gostaria de ver peladas. Foi engraçado porque não saiu nenhum nome de ex-BBB ou panicat, e sim de gurias da faculdade ou das nossas vizinhas. Depois começamos a discutir um projeto e o site começou a tomar cara de negócio. Foi uma brincadeira que virou coisa séria”, diz Nery.
O site entra no ar, em fase beta, no próximo mês, e vai começar com uma proposta de ensaio de nudez de uma famosa apresentadora de tevê – o nome dela ainda é mantido em sigilo. “A ideia é lançar o site e ver como vai ser o comportamento dos usuários. Depois de dois meses, colocamos no ar a plataforma que vai permitir que qualquer um estabeleça seu preço”, diz Nery.
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