Se você ainda é daqueles que reluta contra as ferramentas digitais, ainda não entende o tamanho e quais variáveis envolvidas para obtenção de sucesso no mercado digital ou já faz parte dele e esta a fim de ficar atualizado sobre o cenário brasileiro, este artigo é para você. A comunicação digital é talvez a variável mais influente sobre as relações de consumo e comportamento do consumidor detectada até então, podendo ser considerada uma das maiores responsáveis pela mudança da lógica de percepção e compreensão das mensagens.
Não é novidade que a internet inserida no contexto atual interfere nas relações humanas, a revolução digital exige cada vez mais o estabelecimento de relações comerciais e conexões ciberculturais consistentes. Entender a magnitude desta plataforma de comunicação ajuda as organizações a utilizarem de forma mais consciente e sistematizada todas ferramentas existentes e a devir, visando potencializar as ações. A internet é a primeira mídia em massa que permiti interações entre todos os stakeholders das organizações de forma igualitária, democrática e a velocidade da luz, fatores diferenciais e sedutores de fidelização.
Como afirma Kotler (2000), a possibilidade de ajustes rápidos as condições de mercado, a custos baixos, construção de relacionamento e a precisão dos números gerados pelos visitantes, fazem esta plataforma ter benefícios singulares. Ainda segundo o autor, o que os consumidores buscam nos portais é: conveniência, informação e comodidade. Ele indica cinco caminhos possíveis que ajudam a fortalecer a fidelidade dos públicos: trabalhar a marca dentro dos conceitos de branding, estimular o protagonismo dos consumidores, trabalhar dentro dos valores locais, dar atenção as formas de relacionamentos por meio das redes sociais e oferecer feedbacks rápidos. A gameficação é item que deve ser considerado com bastante atenção.
Os conteúdos produzidos para a internet são feitos para serem consumidos por gente e são produzidos por gente, ou seja, o grande tesouro deste mercado não são as máquinas e sim os indivíduos, que através de estruturas de redes vem construindo um novo modelo de gestão da comunicação. Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Nielsen Online, o número de brasileiros com acesso a internet nos mais diversos ambientes no final do 4º trimestre 2011 chegou a 79,9 milhões de usuários. No 1º trimestre de 2012, segundo dados da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), já são 82,6 milhões de usuários. Ocupando assim, a 5º posição em número de usuários, ficando atrás apenas do Japão, Índia, Estados Unidos e China.
Ainda de acordo com a IAB Brasil, a internet ultrapassou a mídia jornal e agora ocupa a 2ª colocação entre as mídias no Brasil, ficando atrás apenas da TV aberta, registrando 12% do total. Os dados referem-se aos três primeiros meses de 2012. E demonstram, que o setor publicitário também anda bem de números, chegando a faturar mais de R$ 840 milhões, sendo R$ 512 milhões em search (sites de busca) e R$ 330 milhões em display (banners em site).
A verdade é que hoje com o aperfeiçoamento da segurança na internet e com os perigos da rua, principalmente nas metrópoles, as pessoas estão cada dia mais dispostas a entender e se relacionar com as possibilidades digitais. E, buscam nesse movimento de mudança referencias de pessoas de sua network física para validar seja uma compra ou para balizar suas experiências digitais, usando as redes tanto para consumo, quanto para produção de conteúdos. Sendo assim, as pessoas e organizações devem se comportar de maneira a se tornarem mentores dos públicos de relacionamento. O que irá mover o comportamento futuro consumidor são fatores como: o estar mais online, ser mais verde em seus processos, mais inteligentes em suas estratégias e acima de tudo ter bom gosto. Quanto mais útil, atrativo, divertido for a experiência do internauta, maior a probabilidade de seu retorno. Para tanto, as peças publicitárias devem buscar ser simples, criativas, objetivas, relevantes e bem humoradas.