"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vovô de 97 anos faz pinturas incríveis usando o Paint

Se você fala mal do programa Paint, é hora de rever os seus conceitos. Hal Lasko que o diga. Chamado de “Grandpa” (Vovô), Hal é um artista gráfico de 97 anos. Ele que sempre trabalhou com tipografias quando tudo ainda era feito à mão, hoje passa cerca de 10 horas por dia criando ilustrações no Microsoft Paint. Sua família lhe apresentou o computador muito tempo depois que se aposentou, há aproximadamente 15 anos.
Desde criança, Hal passava horas brincando de desenhar. Adorava fazer casinhas ao lado de um árvore com um céu azul e um sol sorrindo. Hoje, seu trabalho mistura pontilhismos e arte 8-Bit. O alce foi sua primeira obra e levou 2 anos para ser concluída. Ele ainda diz que tem bastante paciência.
Grandpa, que sofre de degeneração macular (um tipo de cegueira que afeta o centro da visão) é o autor de várias imagens incríveis que fizeram parte até de uma exposição. Uma história que vale a pena conhecer. Dê uma ferramenta para um artista que saiba usá-la e ele poderá transformá-la numa obra de arte. Voilà!
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Holanda inaugura 1ª escola 'Steve Jobs' que ensina os alunos em iPads

Metodologia da Steve Jobs School desenvolve criatividade das crianças. Ao todo serão inauguradas 12 unidades para atender mil alunos.

Menina ouve música em iPad da Steve Jobs School, na Holanda (Foto: Michael Kooren/Reuters)
Menina ouve música em iPad da Steve Jobs School, na Holanda
(Foto: Michael Kooren/Reuters)
Publicado por G1
Alunos da Steve Jobs School
(Foto: Michael Kooren 
/Reuters)
Uma escola onde cada estudante recebe um iPad conectado na internet. Nada de lousa, giz, professor passando lição, nem uniformes. A Holanda experimenta um novo formato de ensino voltado totalmente para a tecnologia e a interatividade do aluno com o conteúdo. A cidade de Sneek inaugurou esta semana a primeira unidade da Steve Jobs School, a escola experimental criada a partir dos conceitos e da tecnologia desenvolvidos pelo fundador da Apple que morreu em 2011.

Pela metodologia da escola, as crianças “vão escolher o que desejam aprender com base no que passar a ter curiosidade”. A escola explica em seu site oficial que “o ensino baseia-se nos talentos de cada estudante e tem como objetivo trazê-los para desenvolver e fortalecer, nomeadamente por meio da cooperação. A pedagogia e didática levam em conta o estilo de aprendizagem individual do aluno”.

Ao todo serão 12 escolas espalhadas pela Holanda. A iniciativa é da O4NT (Educação para um novo tempo), uma ONG que promove a inclusão de iPads para a educação infantil. A proposta é oferece as ferramentas e o conteúdo para crianças de 4 a 12 anos. A previsão é que mais de 1 mil crianças vão estudar neste modelo.


Menino mexe em iPad durante a aula
(Foto: Michael 
Kooren/Reuters)
Além do espaço físico, a escola oferece um ambiente virtual de aprendizagem para as crianças. “O ensino é focado em adquirir as habilidades do século 21 como a criatividade, a inovação eo pensamento crítico, resolução de problemas, habilidades motoras empréstimos comunicação, colaboração, adaptabilidade, liderança, produtividade e social. Os alunos irão fazer uso do mais recente hardware e software. Como eles adquiram as competências básicas implicitamente definidos para as escolas primárias”, diz a escola em sua apresentação.

Os pais são peças fundamentais para ajudar os alunos a desenvolver suas habilidades, segundo a Steve Jobs School.









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Alunos da Steve Jobs School (Foto: Michael Kooren/Reuters)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tenho 13 anos e nenhum dos meus amigos usa o Facebook

publicado no F5
Sou uma adolescente que mora em Nova York. Todos os meus amigos têm redes sociais --Instagram, Vine, Snapchat etc. Quando eu era mais nova, só falava sobre o Facebook. "Mãe, quero um Facebook!", e outras queixas que só uma mãe suporta.
Mas agora, aos 13 anos, venho percebendo algo de diferente. O Facebook vem perdendo os adolescentes recentemente, e acho que sei o motivo.
Parte da razão para que o Facebook esteja perdendo a atenção de minha geração é que existem outras redes agora. Quando eu tinha dez anos, ainda não tinha idade para um Facebook.
Mas uma coisa mágica chamada Instagram havia acabado de aparecer --e nossos pais nem faziam ideia de que houvesse uma idade mínima para inscrição. Meus amigos todos logo tinham Instagrams.
Agora que temos idade suficiente para um Facebook, não queremos mais. Quando chegou o momento em que estávamos autorizados a ter um Facebook, todos estávamos obcecados com o Instagram.
Isso me conduz ao ponto seguinte. Ainda que eu tenha Facebook, nenhum dos meus amigos tem. Eles acharam que ter um seria perda de tempo.
Decidi ter uma conta no Facebook para descobrir qual era a graça do site. Logo descobri que o Facebook é inútil se você não tem amigos lá. Meu único amigo no site é, tipo, minha avó.

"Agora que temos idade suficiente para entrar na rede, não queremos mais", defende Ruby Karp
"Agora que temos idade suficiente para entrar na rede, não queremos mais",
defende Ruby Karp / foto: 
Wrangler/Shutterstock
'OI, BONEQUINHA'
Adolescentes são seguidores. É isso que somos. Se todos os meus amigos estão baixando uma coisa nova e bacana chamada Snapchat, é isso que eu quero também!
Todos os nossos pais e os amigos de nossos pais têm Facebook. Não é só por eu receber ocasionais mensagens do tipo "oi, bonequinha". Mas meus amigos postam fotos que me colocam em encrenca com os pais.
Digamos que eu seja convidada a uma festa e haja menores bebendo lá. Eu não estou bebendo, mas alguém pega a câmera. Mesmo que eu não esteja com um copo na mão, talvez seja fotografada por trás de uma menina que está bebendo algo forte. Mais tarde naquela semana, um idiotinha decide postar fotos da festa "maravilhosa".
Se minha mãe me visse em uma festa com pessoas bebendo, mesmo que eu não estivesse, eu estaria morta. Isso não é culpa do Facebook, mas acontece lá.
O Facebook também causa muito bullying no ensino médio. A molecada faz comentários malvados em uma foto sua, ou envia mensagens malvadas. Não é culpa do Facebook, mas, uma vez mais, é algo que acontece lá.
Se minha mãe ouvisse dizer que estou sofrendo bullying no Facebook, me forçaria a sair da rede na hora.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Receita vai usar reconhecimento facial para identificar suspeitos de não declarar bens

imagem: Internet - reconhecimento de emoções através da face

Mariana Schreiber, Folha de S.Paulo

A Receita Federal está desenvolvendo um sistema que vai fazer o reconhecimento facial dos passageiros aéreos internacionais para identificar pessoas suspeitas de estarem extrapolando a cota permitida para a compra de produtos no exterior sem declarar.

Atualmente, o limite é de é de US$ 500 no caso de turistas que chegarem por vias aéreas ou marítimas e de US$ 300 para viajantes terrestres.

O subsecretário de aduana e relações internacionais da Receita, Ernani Argolo Checcucci Filho explicou que o objetivo é que as companhias aéreas passem a lista das pessoas que embarcaram no avião --seus nomes e dados como volume de bagagem-- para que a Receita cruze essas informações com outros dados, levantando suspeitos.

A partir daí essas pessoas serão identificadas quando passarem por um aparelho que fará o reconhecimento facial a partir da foto do passaporte que já estará no sistema da alfândega.
"A pessoa nem precisará parar. O reconhecimento será feito com ela andando. A intenção é ser menos intervencionista possível, mas ao mesmo tempo parar os casos que devem ser parados [na alfândega]", disse ele.

Google afirma que sua posição sobre a privacidade no Gmail foi deturpada

google




Diversos sites, inclusive o Canaltech, noticiaram que o Google afirmava que os usuários do Gmail "não podiam ter nenhuma expectativa de privacidade em seu e-mail", com a informação baseada em um documento da própria empresa no qual seus advogados supostamente teriam feito a afirmação. No entanto, o Google afirmou que a passagem repercurtida na imprensa foi tomada fora de seu contexto e mal interpretada, como informa o site Mashable.

As informações começaram a circular depois que o Consumer Watchdog, que citou uma passagem presente na página 19 de uma monção dos advogados da empresa durante processos judiciais que estão ocorrendo no Vale do Silício, no estado norte-americano da Califórnia. Usuários do Gmail e de outros provedores de e-mail alegam que o fato de o Google "minerar" as contas dos usuários do Gmail infringe uma série de leis federais e estaduais.

"Assim como um remetente que envia uma carta para um colega de trabalho não pode se surpreender se o assistente desse colega abrir a carta, as pessoas que usam e-mail baseado na web hoje não podem se surpreender se seus e-mails são processados [pelo provedor de e-mail] no curso da entrega. De fato, 'uma pessoa não tem expectativa legítima de privacidade sobre a informação que ela voluntariamente repassa a terceiros'", cita a passagem.

A frase "uma pessoa não tem expectativa legítima de privacidade sobre a informação que ela voluntariamente repassa a terceiros" que foi atribuída ao Google, na verdade, é uma citação de jurisprudência contida em outro processo judicial, e não do Google. O trecho da passagem foi tirado de um caso da Suprema Corte dos Estados Unidos que afirma que o uso de um "pen register", dispositivo eletrônico que registra os números discados a partir de um telefone, mas não o conteúdo das ligações, não seria ilegal. O processo gerou uma doutrina legal que prevê que um usuário que entrega seus dados a uma empresa, ou terceiros, não espera ter privacidade sobre esses dados.

Uma pessoa próxima aos processos afirmou ao Mashable que, colocando a frase em seus verdadeiro contexto, o Google estava tentando afirmar que usuários de outros serviços de e-mail, quando enviam mensagens para um usuário Gmail, também estão sujeitos às mesmas políticas de privacidade do Google. Ou seja, se você não tem uma conta no Gmail, mas envia um e-mail para um amigo que tem, a mensagem enviada estará sujeita às políticas de privacidade da empresa como qualquer outro e-mail. E os termos de acordo do Google permitem que a companhia escaneie e-mails para filtrar spams e veicular anúncios.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Assaltos e furtos são mapeados em app colaborativo


Fernando Paiva, no Mobile Time

O cidadão brasileiro agora tem uma nova arma contra o crime: o seu smartphone. Foi lançado esta semana o "B.O. Coletivo", um app colaborativo que tem como objetivo mapear nas grandes cidades os locais onde ocorrem assaltos, furtos e outros incidentes relacionados a segurança pública.

A iniciativa partiu de um grupo gaúcho homônimo que desde maio promove uma ação nas ruas de Porto Alegre que consiste em colar cartazes com a frase "Aqui fui assaltado" e um espaço para que as vítimas assinem seus nomes. "É uma forma de protestar e de divulgar essa informação, para evitar que outras pessoas sejam vítimas nos mesmos locais", explica Ricardo Maluf, um dos fundadores do grupo, que hoje conta com seis membros ativos e não tem fins lucrativos. A ideia foi levada para outras cidades, como Rio de Janeiro ou Maceió, e logo surgiu o convite para a criação de uma versão em aplicativo móvel, com o desenvolvimento feito de graça pela Stout26, produtora de Porto Alegre.

O app permite que o usuário marque no mapa o local onde foi vítima. Cada inserção vira um alfinete colorido sobre a cidade (é usado o Google Maps) e se torna visível para todos. As cores variam de acordo com o tipo de ocorrência: vermelho para roubos; preto para furtos; bege para sequestros; e verde para outros. É possível clicar no alfinete e ver mais detalhes informados pela vítima. Para incluir qualquer ocorrência, o sistema exige a autenticação via Facebook. A identidade das pessoas, contudo, é preservada: seu nome não aparece vinculado ao caso reportado no mapa.

Nesses primeiros dias de vida do app, a maioria das ocorrências são de Porto Alegre, onde vive a maioria dos idealizadores. Mas na prática é possível informar sobre assaltos em qualquer lugar do mundo que conste no Google Maps. Em uma versão futura do aplicativo, as ocorrências serão agrupadas por bairro nas grandes cidades e será criada uma escala de cores para indicar as áreas mais perigosas. Uma sugestão deste noticiário: criar filtros por período, para verificar o crescimento ou a diminuição de ocorrências em uma determinada área ao longo do tempo. Por enquanto o app está disponível apenas para iOS. A versão para Android será lançada até o fim do mês.
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