"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

sexta-feira, 13 de março de 2009

Razão X Emoção



Razão e emoção são duas esferas da natureza humana difíceis de serem conciliadas, não por si próprias, mas pelo fato de sermos conduzidos desde crianças a tratar como características opostas, quando deveríamos considerá-las como complementares. Na maioria da vezes somos levados a sermos racionais demais e emocionais de menos, forçados à acreditar que o lado emocional é nocivo. Todavia, ninguém consegue viver em um dos extremos, equilíbrio é a palavra de ordem, mas como encontrar este equilíbrio?

Tanto na vida profissional quanto na privada, este equilíbrio deve ser buscado e praticado. Mas quanto de emoção um líder deve ter na tomada de decisão? As empresas, principalmente de tecnologia que devem respirar inovação e criatividade, deveriam ser uma das que mais investem no emocional. Só que estas não são características da esfera racional, mas da emocional. Ou seja, para que criatividade e inovação aflore é preciso que as pessoas estejam com seu lado emocional estimulado positivamente, a exemplo da Google.

Nos processo de negociação e resolução de conflitos, somos levados a acreditar que devemos extirpar a emoção destes processos. Como por exemplo, muitos líderes que pensam que ao pressionarem seus funcionários ao limite da exaustão estão trabalhando em prol da empresa, julgando ser isto racional, onde na verdade estão trilhando um caminho de desmotivação. Uma decisão emocional deve levar em consideração também as necessidades pessoais das pessoas envolvidas.

A liderança racional está preocupada, com o planejamento, como alcançar as metas, como controlar os processos da organização, e para isto levam todos para um hotel, e ao retornar à empresa pouca coisa do que foi dito é operacionalizado. Por que? Porque não atingiram as necessidades das pessoas, não conseguiram o comprometimento delas. A maioria de nós se compromete no que acreditamos, e a crença é um fator emocional.

Já o aspecto emocional da liderança deve levar em consideração a real necessidade das pessoas em consonância com os objetivos da organização. Jonhn Maxwell em seu livro As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder, fala que um líder deve ter carisma, ou seja, as pessoas devem se sentir bem em segui-lo, valorizadas, se sentirem importante. Temos o desejo de estar próximos de quem nos valoriza, isto seja como pessoa ou como profissional.

Racionalmente podemos até sermos forçados à seguir alguém sem carisma, mas quando estamos ligados emocionalmente ao líder ou a organização, nos sentimos valorizados e desafiados à prosseguir e darmos o melhor de nosso esforço produtivo.

Até a próxima.

3 comentários:

  1. "...quanto na privada", pode crer! Nessas horas temos que ter muita calma, se perdermos o controle emocional o racional vai pro beleleu! E a m* pode ser jogada no ventilador, ninguém quer isso.

    Falando sério, acredito que tanto líderes quanto liderados devem exercitar as duas coisas.

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  2. Belo Texto..Parabéns

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