"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Blogueiro compra dados de 1,1 milhão de usuários do Facebook por US$ 5


publicado no Folha de S.Paulo

O Facebook diz estar investigando a aquisição dos nomes, nomes de usuários e endereços de e-mail de 1,1 milhão de usuários da rede social pelo blogueiro búlgaro Bogomil Shopov, ativista de direitos digitais.

Shopov encontrou a oferta no site de anúncios Gigbucks. No texto, lia-se: "As informações foram coletadas por meio de nossos aplicativos e são de contas ativas no Facebook. A maioria deles é oriunda do Canadá, dos EUA e da Europa."

O blogueiro divulgou o acontecido na última terça (23) por meio de um post no seu site.
Reprodução/talkweb.eu
Lista adquirida por US$ 5 (R$ 10) por blogueiro búlgaro, com dados de 1,1 milhão de usuários do Facebook
Lista adquirida por US$ 5 (R$ 10) por blogueiro búlgaro, com dados de 1,1 milhão de usuários do Facebook

A lista adquirida, dividida em 12 planilhas do Excel com 100 mil endereços de e-mail e conta no Facebook cada, custou US$ 5 (cerca de R$ 10).
Ao site da "Forbes", o Facebook disse que está analisando a possível brecha de segurança.

'PROIBIDO'

Shopov, que é um dos fundadores do Partido Pirata da Bulgária, diz ter recebido uma chamada telefônica do que chama de "polícia" do Facebook.

"Queremos que você nos envie este arquivo, apague-o e nos diga se forneceu uma cópia para alguém, aponte-nos o site de onde você comprou e diga qual foi o meio de pagamento, além de remover algumas coisas do seu blog. Ah, e a propósito: você está proibido de divulgar qualquer fragmento desta conversa, que é secreta", disse o interlocutor do búlgaro.

Apple sai na frente na briga pelos e-books no Brasil


publicado na Época Negócios
Começou a guerra pelos livros eletrônicos no Brasil. Quem saiu na frente foi a Apple. No começo da semana, os primeiros livros brasileiros já tinham sido avistados na iBookstore. Nesta quinta (25), a Distribuidora de Livros Digitais (DLD), consórcio responsável pelos e-books de 6 editoras nacionais, formalizou o acordo com a Apple.
Donos de iPads, iPhones e iPods touch já podem comprar 1,5 mil títulos em português das editoras Objetiva, Record, Sextante, Intrínseca, Rocco e Planeta. Estima-se que um terço dos livros mais vendidos no Brasil venha do consórcio. Mas elas não são as únicas na iBookstore: é possível encontrar títulos de outras editoras não filiadas à DLD, como a Companhia das Letras, Arqueiro e LP&M. Autores como José Saramago, Paulo Coelho, Umberto Eco, Stephenie Meyer (da série “Crepúsculo”) e E.L. James (da série “50 tons de cinza”) estão disponíveis. Os livros ainda são  cobrados em dólar.
O anúncio coloca ainda mais pressão na Amazon. Ainda que tenha começado a negociar antes, a gigante de e-commerce ainda enfrenta dificuldades para convencer as editoras nacionais. Há mais de dois anos, seu primeiro contato foi desastroso. A partilha proposta pelo preço dos livros foi considerada abusiva pelas editoras. Tanto que elas se uniram para peitar tais condições, formando a a DLD. A explicação na íntegra pode ser ouvida no meu comentário na CBN na semana passada.
A negociação emperrou e Google e Apple passaram na frente, ainda que tenham começado a conversar

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Google divulga fotos dos seus datacenters

Essa maravilhosa instalação aí em cima é do datacenter do Google em Council Bluffs. São 10.684 metros quadrados usados para serviços como YouTube e a própria pesquisa. São fotos maravilhosas disponíveis em um site lançado recentemente pelo Google para mostrar um pouco mais dos datacenters que a empresa usa para armazenar nossos dados e fazer os serviços funcionarem.
E parece que o Google não usa as cores “bonitinhas” somente em sua pesquisa. As tubulações acima são todas diferenciadas por cores e por função. Cada cor possui uma função.
E aqui uma mulher como Engenheira de Hardware de um dos datacenters do Google. Ao total a empresa possui 8 datacenters: Berkeley County (Carolina do Sul, EUA), Council Bluffs (Iowa, EUA), The Dalles (Oregon, EUA), Douglas County (Georgia, EUA), Hamina (Finlândia, Europa), Lenoir (Carolina do Norte, EUA), Mayes County (Oklahoma, EUA) e St. Ghislain (Bélgica, Europa).
Eles são denominados um dos datacenters mais “verdes” do mundo e o Google enfatiza isso em sua página. Eles usam vendedores locais ao invés de peças importadas pela internet, por exemplo, para reduzir os custos do frete. E ele diz: que mesmo que os preços sejam maiores, eles conseguem obter “lucro” com a economia do tempo do frete.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Seis lições de Steve Jobs para os negócios


Publicado originalmente emAdministradores
Steve Jobs demonstrou ser um homem à frente do seu tempo. De sua cabeça surgiu um admirável mundo novo de gadgets que ditam a vanguarda tecnológica. iPod, iPad, iPhone, iMac e ações que transformaram a Apple na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado. Veja abaixo seis lições que ele nos deixa:
Preocupe-se com todos os detalhes
A obsessão da Apple pelo design e pelos mínimos detalhes resultou em produtos elegantes que viraram tendências. Tudo é bem pensado para ser intuitivo e facilitar a vida do usuário. Por exemplo, você saberia dizer por que o botão de liga/desliga do iMac é sempre atrás? Para que, caso você esbarre sem querer, não apague o arquivo que está aberto no momento.
Desde o cabo de energia preso a um imã no computador para o usuário não tropeçar no fio, até a caixa personalizada que o produto é embalado. Atenção aos detalhes faz parte da Apple, e isso encanta seus consumidores. Aqueles que conseguirem implementar essa preocupação em seu trabalho e mostrarem dedicação ao extremo no que fazem ganharão um diferencial competitivo. A maioria das pessoas não está acostumada a um ambiente onde a excelência é a regra.
Continue faminto! Continue tolo!
No final do discurso que fez no encerramento do ano letivo da Universidade de Stanford, em 2005, Jobs – que nunca concluiu um curso universitário – deixou como último conselho aos formandos a seguinte mensagem: “stay hungry, stay foolish” (continue faminto, continue tolo). Retirada de um antigo almanaque que costumava consultar quando era mais jovem, a frase traduz aquilo que o executivo pôs em prática ao longo de toda sua vida.
Sempre faminto pelo novo, ele criou, transformou, reinventou, mas sempre se mantendo ciente das suas limitações. E é essa a mensagem que ele deixa para todos aqueles que também pretendem se aventurar em empreitadas como as suas, empreendendo novas ideias e colocando em prática seus sonhos.
Não tenha medo de errar
“Eu sou a única pessoa que eu conheço que perdeu 250 milhões de dólares em um ano”, disse Jobs, certa vez. Seja no trabalho, na universidade, no esporte ou em atividades diversas, o erro pode fazer parte de algum momento de nossas vidas. No entanto, a questão é como você lida com ele: uma besteira a ser esquecida ou um resultado que pode apontar uma nova direção? Steve Jobs nos ensina que o único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma.
Crie evangelizadores
Você já imaginou milhares de pessoas no mundo ansiosas para o lançamento de um produto que elas nunca viram e nem sabem para que serve? Então se espante, pois foi exatamente isso que aconteceu no lançamento do iPad, em janeiro de 2010. Em alguns lugares, os primeiros lotes do produto se esgotaram antes mesmo de chegarem às prateleiras.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A física de ‘Angry Birds’ e o futuro do ensino nas escolas



Alexandre Matias, no Estadão
Uma das questões que mais me instigam no campo digital é a da educação. Mais do que colocar tablets em salas de aula ou incluir determinadas matérias no currículo, o impacto que a realidade eletrônica já exerce em professores e alunos é grande – e deve aumentar ainda mais.
Afinal, a sala de aula passa pelo mesmo processo descentralizador que ocorre em todas as áreas desde a popularização do computador e da internet. A autoridade do professor vem sendo desconstruída à medida que ele e os livros usados em aula deixam de ser a única fonte de conhecimento para os alunos.
(Nem vou entrar no assunto do sucateamento da profissão de professor no Brasil. Salários baixos, falta de estrutura ou de capacidade pessoal são problemas graves que devem ser resolvidos antes de toda a discussão sobre o impacto do digital no ensino.)
O fato é que cada aluno carrega no bolso um computador em contato com todo o conhecimento do mundo, enquanto o professor ensina. Se isso ainda não é regra, será em menos de dez anos. Não adianta proibir o uso de smartphones ou tablets em sala de aula. Tampouco bloquear o acesso deles a determinados sites ou certos tipos de conteúdo. Os alunos do futuro pularão sobre estas barreiras como os do passado faziam com muros e cercas para fugir da escola. No século digital há essa possibilidade: matar aulas presencialmente, usando aparelhos eletrônicos.
Discutir o tipo de conteúdo ensinado também é pertinente. Os estudantes saberão muito mais de programação e computação do que nós, exigindo que este tipo de conhecimento também esteja presente nas salas de aula. E se passamos décadas aprendendo a importância cultural da literatura a ponto de o tema se tornar uma disciplina, por que não termos aulas de cinema (não de técnica, mas de interpretação) agora que esta arte já tem mais de um século?
E há disciplinas que exigem mais atenção, que não são fáceis de ser reinventadas ou remixadas. Especificamente a mais nerd de todas: a física. É um tipo de conhecimento prático que melhora a vida de qualquer ser humano, mas suas fórmulas e diagramas tendem a ilustrar situações hipotéticas que pouco importam para o menino de 14 anos.
Toda essa discussão me surgiu enquanto jogava o novo game da Rovio, lançado na quinta-feira, Bad Piggies, em meu celular. Bad Piggies, na verdade, repete a fórmula explorada pela empresa finlandesa desde que lançou em março o Angry Birds Space, outro derivado de seu jogo mais famoso.

A escada do metrô

Veja o que um grupo de engenheiros realizou para motivar as pessoas a subirem a escada fixa do metrô.
Cerca de 97% da população pegava a escada rolante.

Uma simples, mas genial idéia mudou a "vida" das pessoas, motivando-as a fazer exercícios sem mesmo notar.
As ciências e a tecnologia estão aí para servir, ajudar.

" o simples pode ser genial "... 
Related Posts with Thumbnails