publicado originalmente no G1
A Fundação Procon-SP divulgou nesta quarta-feira (28) uma lista com mais de 200 sites que devem ser evitados pelo consumidor em compras pela internet. As páginas não são recomendadas porque o órgão recebeu reclamações por irregularidades na prática de comércio eletrônico.
A lista está disponível no site da Fundação Procon (clique aqui para acessar), com endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF. Os sites ainda foram classificados pelo órgão de defesa do consumidor com as condições "fora do ar" ou "no ar".
Dicas antes de comprar na internet |
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Pesquise Evite comprar por impulso. Verifique a garantia, o modelo, o preço e a forma de pagamento |
Segurança da loja Procure a identificação da loja: razão social, CNPJ, endereço, telefone, email e a segurança da página |
Produto Analise a descrição do produto, compare com outras marcas, visite a página do fabricante para confirmar funções e certifique-se que ele supre sua necessidade |
Senha na internet Evite senhas usadas em outros sites, datas de aniversário, sequências numéricas ou alfabéticas |
Entrega A data e o prazo de entrega devem ser especificados. Verifique o valor do frete e a política de troca e devolução dos produtos |
Comprovante Imprima e guarde todos os documentos que demonstrem a compra e confirmação do pedido |
Garantia estendida Algumas lojas "empurram" a aquisição da garantia estendida do produto (que dura mais tempo que a já oferecida pelo fabricante). Esteja atento se realmente quer o serviço antes de fechar a compra |
Fonte: Procon-SP |
De acordo com o Procon-SP, as principais reclamações dos consumidores sobre as páginas não recomendadas são: falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor e ausência de resposta das empresas para a solução do problema.
“Esses fornecedores virtuais não são localizados, inclusive no rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil, o que inviabiliza a solução do problema apresentado pelo consumidor”, diz o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, em nota.
O diretor classifica como "preocupante" a proliferação desses endereços eletrônicos mal- intencionados, que em alguns casos continuam no ar lesando o consumidor. "Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia e Proteção a Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil, mas, o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet, para evitar o prejuízo", ressalva, em nota.
DicasPara orientar o consumidor na hora de fazer compras pela internet, o