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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Americano amputado sobe 103 andares com prótese inteligente

publicado originalmente no Folha de S. Paulo

Zac Vawter, 31, subiu 103 andares usando uma prótese comandada por seu cérebro
Zac Vawter, 31, subiu 103 andares usando uma prótese
 comandada por seu cérebro (Foto: John Gress/Reuters
)

Um americano que perdeu a perna em um acidente de moto subiu ontem os 103 andares de um dos arranha-céus mais altos do mundo usando uma prótese biônica comandada por seu cérebro.

Após ficar sem o membro o engenheiro de software Zac Vawter, 31, tornou-se voluntário nos testes para a construção de uma nova geração de próteses para amputados.

A prótese de Vawter é muito diferente das comuns. Ela responde aos impulsos elétricos dos tendões do americano. Com o pensamento, ele desencadeia motores, correntes e correias que sincronizam os movimentos de seu joelho e tornozelos protéticos.

Essa comunicação entre o cérebro e a perna mecânica só foi possível porque Vawter passou por uma cirurgia para reposicionar seus nervos após a amputação. Eram eles os responsáveis por enviar à parte inferior da perna os comandos do cérebro.

A perna biônica usa esse sistema natural de comunicação. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago há alguns anos, mas ainda está sendo aperfeiçoada.

Antes de completar a façanha, o americano passou horas ajustando o equipamento. Todo o processo foi acompanhado por um time de médicos e cientistas, que vão avaliar a performance do novo dispositivo.

Apesar do sucesso --Vawter completou a subida em pouco menos de uma hora--, os responsáveis dizem que ainda falta muito para a comercialização da prótese.

Segundo os cientistas, os mecanismos de controle da perna-robô precisam estar completamente testados e dominados antes que ela possa ser oferecida ao público, uma vez que falhas podem representar quedas e outros incidentes potencialmente perigosos para os pacientes.

O projeto foi orçado em mais de US$ 8 milhões.

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