"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Homem cego é processado por baixar pornô

via Info Abril
Rede Wi-Fi aberta pode ser explicação para o mal entendido
Um homem americano, então morador de Santa Clara, na Califórnia, foi acionado na Justiça por baixar conteúdo pornô ilegalmente na web. A notícia seria corriqueira se não fosse o fato dele ser cego.

A notificação judicial chegou à casa de John Doe 2,057 (nome fictício) em maio passado. Na carta, o escritório de advocacia Dunlap, Grubb & Weaver avisava que Doe estava sendo processado pela empresa Imperial Enterprises por baixar ilegalmente o filme erótico Tokyo Cougar Creampies.

O especialista em segurança de redes se assustou com o fato. (Por meio de softwares especiais que ampliam parte da tela do computador e leem seus e-mails em voz alta, ele é capaz de trabalhar).

Isso é um ridículo. Minha capacidade para assistir filmes é inexistente. Meus filhos podem assisti-los, porém, eles têm quatro e seis anos, e eu espero que eles não o façam”, declarou Doe ao site NewTimes News.


Doe foi identificado pelo seu provedor por meio do número IP atribuído à sua conexão. E isso pode ajudar a desvendar o mistério.

O homem alega que, na época, estava trabalhando 18 horas por dia, e que não tinha tempo para configurar seu roteador. Sua mulher comprou o aparelho e o conectou. Eles moravam em um prédio de alto padrão e não imaginavam que  pudessem ter sua internet roubada pelos vizinhos.

No mesmo período, ele tem registros de reclamação junto ao seu provedor devido à baixa velocidade da conexão. O extrato de consumo de megas também supera o volume contratado.

Mesmo assim, Doe terá que enfrentar a corte. Caso perca, o homem pode ser condenado a pagar até 150 mil dólares por violação de direitos autorais.

Após tomar conhecimento das condições de Doe, o escritório de advocacia já sinalizou para um acordo “amigável”.

Porém, isso não o deixa mais feliz. "No final das contas, provavelmente terei que colocar a mão no bolso se quiser encerrar a história”, declarou ele.


/// Neste caso, acho que a justiça está sendo "cega"

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