
A edição de abril da InfoExame abordou justamente a questão da segurança, com metéria de capa: "Dá pra confiar no Google?". A arquitetura computacional do Google é amplamente baseada na Cloud Computing, e na matéria traz testemunho de pessoas que perderam documentos no GoogleDocs, tiveram sua conta no Orkut desativada, acesso ao Gmail comprometido... Segundo o site TechCrunch, pode haver perda de dados do GoogleDocs de até 0,5%. Que para a Google é considerado baixo (segundo o site, resposta da Google a um usuário). Mas imagine que neste 0,5% está um documento muito importante, ou informação única da família. Você caiu da nuvem, mas além do problema da segurança, do ponto de vista da integridade dos dados, existe o problema de acesso a informação. Este último é uma interrogação ainda para os especialistas em segurança... Vão ter muito trabalho por ai.

Na contra-mão disto, vem a Azul Linhas Aereas, empresa de aviação recém criada, que utiliza os recursos computacionais para ampliar sua capacidade operacional de atendimento na Internet. Sua grande idéia é em períodos de pico é utilizar soluções em "Nuvem" para ter uma capacidade escalável e mais barata, ao invés de ter uma capacidade de servidores instalada e ociosa nos "vales" de atendimento. Fonte:[*]
Acredito que o Cloud Computing é um caminho sem volta, só precisamos aprender a utilizar e preparar nosso sistemas para portabilidade (não é coisa só de operadora de celular). Junto com isto, levamos de brinde conceitos de Computação distribuída e de SOA (Service-Oriented Architecture). Para quem já tem seus softwares distribuídos, ótimo, a cloud cai como uma luva. Para quem não tem seus softwares distribuídos uma alternativa é o SOA. Esta é uma solução adotada pelos bancos, quando fazem fusões, para resolver seus problema de integração de sistemas.
Até a próxima!