"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." Bill Gates

terça-feira, 29 de junho de 2010

E-book: Um novo modelo de negócio

Ao longo dos anos os avanços da tecnologia têm sido cada vez mais rápido, o que torna difícil acompanhar todos eles, além de gerar alguns dilemas como quem vem primeiro o ovo ou a galinha, ou melhor, o E-book ou o E-reader? Mas antes de chegar  ao cerne dos e-books vamos fazer um paralelo com o que ocorreu com os provedores de internet, que na década de noventa, sua principal fonte de renda era a venda de acesso a internet. Após a entrada da banda larga (que reduziu o acesso pelos provedores convencionais) e os portais de conteúdo (que teve como um dos maiores precursores a Globo.com) que mudaram a forma de conexão e apresentaram conteúdo na internet e fora dela, os provedores convencionais tiveram que mudar a forma de ganhar dinheiro. Passaram a oferecer serviços, melhoraram o conteúdo e a renda passou a vir da audiência alcançada.

Ao meu ver, as livrarias, editoras e autores estão passando por um processo similar ao que passaram os provedores. Precisam mudar a forma de ganhar dinheiro! Com os e-books, não se pode mais pensar em ganhar dinheiro com a venda pura e simplesmente de livros, pois, alguém tem dúvida que haverá pirataria? Não aprovo esta prática, mas sempre haverá um contraventor. Daí precisamos pensar de forma diferente, aproveitar a popularidade muitas vezes gerada pela pirataria e lucrar com ela. Deixem que façam seu marketing virtual e agreguem serviços como os provedores fizeram.

As potencialidades dos e-books são inúmeras e o mercado no Brasil e no mundo são cada vez maiores. Embora vivamos no dilema do ovo e da galinha travado entre editores de e-book e fabricantes de e-readers, o que precisa ser pensado paralelamente a este embate (e-readers não se popularizam porque não existem muitos títulos, os títulos não são produzidos porque os e-readers são poucos e caros) é o modelo de negócio.

A virtualização já é um fato, e a cultura, o conteúdo escrito já estão sentenciado à isto. Os preços precisam cair drasticamente, serviços e recursos precisam ser agregados ao conteúdo dos livros, acesso a internet pelos e-readers. A conectividade vai ser cada vez maior, celulares, netbooks, tablets, tv digital, geladeiras, microondas.... Ops! Me empolguei. Mas aguardem, a interatividade vai fazer parte do DNA da próxima geração. Você acha que o livro de papel (que eu adoro) vai resistir?

Até a próxima!

Um comentário:

  1. opa! Rodrigo, bem eu ja dei ate uma olhada em alguns tablets e baixei uns e-books pra ler neles, nao vou mentir que fiquei abalado, pois dar para fazer anotacoes, marcar aonde paramos, acessar a internet, e isso por um tablet que custa 600,00 reais aqui no BR, lá fora tem mais em conta. O unico problema ainda do e-readers, é a questao universal, alguns so aceitam formatos especificos etc. Mas, eh uma questao de tempo de ter tudo padrozinado. Eu acho ainda que o livro de papel vai durar por um bom tempo, nao será facil tirar ele do mercado, o jornal ainda continua o mesmo, com aquelas folhas enormes, dificil de manusear, mas está firme por ai. E temos a mesma informacao dos jornais em uma pagina web, e pq ainda vendem o jornal? E nao eh pouco viu.
    as editoras terao que ver uma forma nova de trabalhar, o amazon ja vende bastante ebook nao eh a toa que nao leva muito tempo de ver uma copia nestes sites de compartilhamento de arquivos. Eu sou contra, mas uma parte nao eh. E no final das contas eu gosto ainda do livro. o ebook eu vou perder facilmente o livro de papel vai para estante :D.
    abracos,

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